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15/12/2003
-
01h00
da Agência Folha
Depois de livrarem a Ponte Preta do rebaixamento ao vencer o Fortaleza por 2 a 0, no domingo, no Moisés Lucarelli, os jogadores do time de Campinas protestaram contra os dirigentes.
A principal reclamação é por causa de salários atrasados. "Queremos que a diretoria honre o prometido e acerte os pagamentos que faltam para que nosso final de ano seja ainda mais tranquilo", disse o meia Piá.
Outro que criticou os dirigentes foi o atacante Lucas. O jogador afirmou que a diretoria da Ponte de "não se fez presente" para resolver os problemas dos atletas. "Entramos em campo pensando em nossas famílias e no torcedor", declarou Lucas.
Durante a competição, 21 jogadores abandonaram a equipe, a maioria por causa dos salários atrasados. As baixas dificultaram o trabalho do técnico Abel Braga. As dívidas geraram ações de atletas na Justiça contra o clube.
O treinador, que chegou a dizer que faria uma faixa de campeão caso o time não caísse, se recusou a dar entrevistas, alegando estar muito emocionado.
O gerente de futebol do clube, o ex-jogador Ronaldão, disse que a permanência do técnico na Ponte ainda não foi definida.
A diretoria não descarta promover um desmanche na equipe para a próxima temporada.
A maioria dos contratos de jogadores termina no final deste ano e no final de março.
"Não podemos repetir os erros cometidos em 2003. A missão para 2004 é trabalharmos com um orçamento mais equilibrado", declarou Ronaldão.
Especial
Campeonato Brasileiro
Festa da Ponte Preta termina com protesto por salário
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Depois de livrarem a Ponte Preta do rebaixamento ao vencer o Fortaleza por 2 a 0, no domingo, no Moisés Lucarelli, os jogadores do time de Campinas protestaram contra os dirigentes.
A principal reclamação é por causa de salários atrasados. "Queremos que a diretoria honre o prometido e acerte os pagamentos que faltam para que nosso final de ano seja ainda mais tranquilo", disse o meia Piá.
Outro que criticou os dirigentes foi o atacante Lucas. O jogador afirmou que a diretoria da Ponte de "não se fez presente" para resolver os problemas dos atletas. "Entramos em campo pensando em nossas famílias e no torcedor", declarou Lucas.
Durante a competição, 21 jogadores abandonaram a equipe, a maioria por causa dos salários atrasados. As baixas dificultaram o trabalho do técnico Abel Braga. As dívidas geraram ações de atletas na Justiça contra o clube.
O treinador, que chegou a dizer que faria uma faixa de campeão caso o time não caísse, se recusou a dar entrevistas, alegando estar muito emocionado.
O gerente de futebol do clube, o ex-jogador Ronaldão, disse que a permanência do técnico na Ponte ainda não foi definida.
A diretoria não descarta promover um desmanche na equipe para a próxima temporada.
A maioria dos contratos de jogadores termina no final deste ano e no final de março.
"Não podemos repetir os erros cometidos em 2003. A missão para 2004 é trabalharmos com um orçamento mais equilibrado", declarou Ronaldão.
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