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26/08/2004
-
17h30
da Folha Online
Deu a lógica. Nesta quinta-feira, a seleção brasileira feminina de futebol caiu diante dos EUA, mais tradicional equipe do futebol feminino, por 2 a 1, na prorrogação, depois de ter arrancado um empate por 1 a 1 no tempo normal da final dos Jogos Olímpicos de Atenas. Com isso, a equipe viu escapar a chance de conquistar o primeiro ouro da história no esporte mais popular do país, desbancando o time masculino, que já fracassou em dez edições.
A norte-americana Tarpley marcou o primeiro gol do jogo, aos 39min do primeiro tempo. O empate veio com Pretinha, aos 31min da segunda etapa. Na segunda parte do tempo extra, aos 7min, Wambach recolocou os EUA em vantagem e acabou com o sonho brasileiro.
As norte-americanas, tidas como mestras pelas brasileiras, conquistaram assim seu segundo ouro em três edições --o futebol feminino foi incluído no programa em Atlanta-1996. Apesar do revés, a prata representou o melhor resultado da equipe feminina do Brasil na história. Melhor ainda se for considerado que o time nacional contabiliza nada menos do que 12 jogadoras desempregadas.
Em Atlanta-96 e Sydney-2000, o Brasil caiu nas semifinais. Em seguida, perdeu as disputas de terceiro lugar em ambas as oportunidades e ficou sem medalha.
Enquanto as norte-americanas comemoraram a retomada da hegemonia no esporte --perdida após cair diante da Noruega na decisão de Sydney-00--, as meninas do Brasil se contentaram com a campanha da equipe. Elas só perderam duas partidas no torneio, ambas para os EUA (uma delas na primeira fase, por 2 a 0).
Com o tropeço desta quinta, o Brasil viu os EUA ampliarem o abismo que há entre as duas seleções no retrospecto dos confrontos. Agora são 22 jogos, com apenas uma vitória brasileira --conquistada em 1997, em um amistoso.
Assim como o time feminino, os homens do Brasil, apesar de não terem conseguido nenhum ouro, já "bateram na trave". Em Los Angeles-1984 e em Seul-1988, o time masculino também ficou com a prata. Para Atenas, a equipe não se classificou.
O jogo
No primeiro tempo, apesar de ter levado o gol, o Brasil fez frente aos EUA: teve duas chances reais de marcar, com Rosana e Elaine, contra duas das rivais.
A segunda oportunidade dos EUA se converteu em gol, aos 39min, quando Lindsay Tarpley avançou e chutou no canto direito de Adriana: 1 a 0.
O Brasil ainda teve a chance de empatar aos 40min, numa falta em dois lances cobrada dentro da área norte-americana. Após rebote da defesa, Cristiane chutou, mas Scurry defendeu.
No segundo tempo, o Brasil jogou melhor ainda do que na primeira etapa. Marcou o gol de empate aos 27min e ainda acertou duas bolas na trave, com Cristiane, aos 31min, e Pretinha, aos 42min.
No lance do gol, Cristiane fez boa jogada pela esquerda e cruzou para a área, Scurry defendeu parcialmente e Pretinha pegou o rebote para empatar: 1 a 1.
Após o final do tempo normal, a juíza sueca Jenny Palmqvist passou mal e foi substituída pela árbitra reserva Dianne Ferreira-James, da Guiana.
Dianne entrou mal na partida e não marcou um pênalti para o Brasil aos 13min, quando Kate Markgraf cortou o cruzamento da esquerda de Daniela colocando as duas mãos na bola.
Apesar de estar melhor, o Brasil desperdiçou muitas chances e tomou o castigo aos 7min do segundo tempo da prorrogação. Abby Wambach escorou de cabeça um escanteio para dar o ouro aos EUA: 2 a 1.
BRASIL
Andréia, Mônica, Tânia e Juliana, Elaine (Renata Costa), Daniela, Formiga, Marta e Rosana; Pretinha e Cristiane
Técnico: Renê Simões
EUA
Scurry; Rampone, Chastaine Fawcett (Cat Reddick); Markgraf, Tarpley (Heather O'Reilly), Boxx, Foudy e Lilly; Hamm e Wamblach
Técnica: April Heinrichs
Gols: Tarpley, aos 39min do primeiro tempo; Pretinha, aos 31min do segundo tempo. Abby Wambach, aos 7min do segundo tempo da prorrogação
Cartões amarelos: Mônica e Formiga
Juíza: Jenny Palmqvist (SUE)*
Estádio: Karaiskaki, em Atenas
*Dianne Ferreira-James (GUI) apitou a prorrogação
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Deu a lógica. Nesta quinta-feira, a seleção brasileira feminina de futebol caiu diante dos EUA, mais tradicional equipe do futebol feminino, por 2 a 1, na prorrogação, depois de ter arrancado um empate por 1 a 1 no tempo normal da final dos Jogos Olímpicos de Atenas. Com isso, a equipe viu escapar a chance de conquistar o primeiro ouro da história no esporte mais popular do país, desbancando o time masculino, que já fracassou em dez edições.
A norte-americana Tarpley marcou o primeiro gol do jogo, aos 39min do primeiro tempo. O empate veio com Pretinha, aos 31min da segunda etapa. Na segunda parte do tempo extra, aos 7min, Wambach recolocou os EUA em vantagem e acabou com o sonho brasileiro.
As norte-americanas, tidas como mestras pelas brasileiras, conquistaram assim seu segundo ouro em três edições --o futebol feminino foi incluído no programa em Atlanta-1996. Apesar do revés, a prata representou o melhor resultado da equipe feminina do Brasil na história. Melhor ainda se for considerado que o time nacional contabiliza nada menos do que 12 jogadoras desempregadas.
Em Atlanta-96 e Sydney-2000, o Brasil caiu nas semifinais. Em seguida, perdeu as disputas de terceiro lugar em ambas as oportunidades e ficou sem medalha.
Enquanto as norte-americanas comemoraram a retomada da hegemonia no esporte --perdida após cair diante da Noruega na decisão de Sydney-00--, as meninas do Brasil se contentaram com a campanha da equipe. Elas só perderam duas partidas no torneio, ambas para os EUA (uma delas na primeira fase, por 2 a 0).
Com o tropeço desta quinta, o Brasil viu os EUA ampliarem o abismo que há entre as duas seleções no retrospecto dos confrontos. Agora são 22 jogos, com apenas uma vitória brasileira --conquistada em 1997, em um amistoso.
Assim como o time feminino, os homens do Brasil, apesar de não terem conseguido nenhum ouro, já "bateram na trave". Em Los Angeles-1984 e em Seul-1988, o time masculino também ficou com a prata. Para Atenas, a equipe não se classificou.
O jogo
No primeiro tempo, apesar de ter levado o gol, o Brasil fez frente aos EUA: teve duas chances reais de marcar, com Rosana e Elaine, contra duas das rivais.
A segunda oportunidade dos EUA se converteu em gol, aos 39min, quando Lindsay Tarpley avançou e chutou no canto direito de Adriana: 1 a 0.
O Brasil ainda teve a chance de empatar aos 40min, numa falta em dois lances cobrada dentro da área norte-americana. Após rebote da defesa, Cristiane chutou, mas Scurry defendeu.
No segundo tempo, o Brasil jogou melhor ainda do que na primeira etapa. Marcou o gol de empate aos 27min e ainda acertou duas bolas na trave, com Cristiane, aos 31min, e Pretinha, aos 42min.
No lance do gol, Cristiane fez boa jogada pela esquerda e cruzou para a área, Scurry defendeu parcialmente e Pretinha pegou o rebote para empatar: 1 a 1.
Após o final do tempo normal, a juíza sueca Jenny Palmqvist passou mal e foi substituída pela árbitra reserva Dianne Ferreira-James, da Guiana.
Dianne entrou mal na partida e não marcou um pênalti para o Brasil aos 13min, quando Kate Markgraf cortou o cruzamento da esquerda de Daniela colocando as duas mãos na bola.
Apesar de estar melhor, o Brasil desperdiçou muitas chances e tomou o castigo aos 7min do segundo tempo da prorrogação. Abby Wambach escorou de cabeça um escanteio para dar o ouro aos EUA: 2 a 1.
BRASIL
Andréia, Mônica, Tânia e Juliana, Elaine (Renata Costa), Daniela, Formiga, Marta e Rosana; Pretinha e Cristiane
Técnico: Renê Simões
EUA
Scurry; Rampone, Chastaine Fawcett (Cat Reddick); Markgraf, Tarpley (Heather O'Reilly), Boxx, Foudy e Lilly; Hamm e Wamblach
Técnica: April Heinrichs
Gols: Tarpley, aos 39min do primeiro tempo; Pretinha, aos 31min do segundo tempo. Abby Wambach, aos 7min do segundo tempo da prorrogação
Cartões amarelos: Mônica e Formiga
Juíza: Jenny Palmqvist (SUE)*
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