Publicidade
Publicidade
27/08/2004
-
00h40
LUÍS CURRO
da Folha de S.Paulo, em Atenas
Fernanda Venturini levantou a bola alta, para um ataque do fundo pelo meio, como a oposto Mari gosta. A novata, no ano de estréia na seleção, bateu firme. A bola saiu. E o Brasil saía da disputa do ouro.
A paulistana de 21 anos (completados na segunda-feira), criada em Rolândia, interior do Paraná, passava pela maior decepção de sua curta, e meteórica, carreira.
Mari chegou à seleção após despontar na última Superliga. Jogava pelo campeão Osasco, comandado por Zé Roberto.
Ficou conhecida do público brasileiro por ter feito os pontos decisivos na semifinal e na final do Grand Prix, competição que o Brasil ganhou no último dia 1º, na Itália.
E também por, diferentemente de suas companheiras, praticamente não vibrar em quadra e manter sempre o semblante sério.
Nesta quinta-feira, porém, a "mulher de gelo" não resistiu. Chorou. Foi consolada, mas não adiantou. Aos prantos, correu em disparada em direção ao vestiário.
O erro que decretou a vitória russa foi o último de uma série que já haviam abalado a atleta.
Quando o Brasil teve sua maior chance de fechar o jogo, na quarta parcial, desperdiçou dois match points.
Os erros mancharam a atuação da jogadora mais consistente em quadra. Mari foi a maior anotadora da partida, com 37 pontos.
Entre as atletas que recebiam as "bolas de segurança" de Fernanda Venturini, ela apresentava melhor aproveitamento: 43%. A experiente Virna ostentou 22%, e Sassá, 17%.
Mari, que teve menos de um ano para se acostumar com o rótulo precoce de principal atacante da seleção, terá agora de conviver com o peso de ter sido aquela que errou quando não podia.
Leia mais
Técnico da seleção feminina de vôlei culpa desequilíbrio emocional por derrota
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a jogadora Mari
Leia o que já foi publicado sobre a seleção feminina de vôlei
Leia mais notícias no especial dos Jogos Olímpicos-2004
Mari erra e chora após derrota da seleção feminina de vôlei em Atenas
Publicidade
da Folha de S.Paulo, em Atenas
Fernanda Venturini levantou a bola alta, para um ataque do fundo pelo meio, como a oposto Mari gosta. A novata, no ano de estréia na seleção, bateu firme. A bola saiu. E o Brasil saía da disputa do ouro.
A paulistana de 21 anos (completados na segunda-feira), criada em Rolândia, interior do Paraná, passava pela maior decepção de sua curta, e meteórica, carreira.
Mari chegou à seleção após despontar na última Superliga. Jogava pelo campeão Osasco, comandado por Zé Roberto.
Ficou conhecida do público brasileiro por ter feito os pontos decisivos na semifinal e na final do Grand Prix, competição que o Brasil ganhou no último dia 1º, na Itália.
E também por, diferentemente de suas companheiras, praticamente não vibrar em quadra e manter sempre o semblante sério.
Nesta quinta-feira, porém, a "mulher de gelo" não resistiu. Chorou. Foi consolada, mas não adiantou. Aos prantos, correu em disparada em direção ao vestiário.
O erro que decretou a vitória russa foi o último de uma série que já haviam abalado a atleta.
Quando o Brasil teve sua maior chance de fechar o jogo, na quarta parcial, desperdiçou dois match points.
Os erros mancharam a atuação da jogadora mais consistente em quadra. Mari foi a maior anotadora da partida, com 37 pontos.
Entre as atletas que recebiam as "bolas de segurança" de Fernanda Venturini, ela apresentava melhor aproveitamento: 43%. A experiente Virna ostentou 22%, e Sassá, 17%.
Mari, que teve menos de um ano para se acostumar com o rótulo precoce de principal atacante da seleção, terá agora de conviver com o peso de ter sido aquela que errou quando não podia.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas