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23/06/2000 - 16h22

Atletismo ganha seu 'supertraje'

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das agências internacionais

Depois dos "supertrajes" desenvolvidos para diminuir o atrito com a água e melhorar as performances dos nadadores, agora é a vez do atletismo se valer da alta tecnologia de confecções.

De olho na Olimpíada de Sydney, a Nike lançou nesta sexta-feira seu "swift suit", ou roupa veloz, criada especialmente para as provas de velocidade.

A roupa enfatiza a aerodinâmica e o controle das temperaturas corporais, inovações que devem ajudar os atletas a correr mais rápido, segundo os desenhistas da empresa.

Os participantes nas provas de velocidade e corridas com obstáculos de países cujas federações nacionais têm acordos com a Nike, incluindo os EUA, a Austrália e o Quênia, além dos atletas que têm contrato com a Nike, receberão a roupa para testá-la durante a fase que antecede as Olimpíadas e, se quiserem, poderão usá-la nos Jogos.

Segundo a Iaaf (Federação Internacional de Atletismo), não há nenhuma legislação que impeça, no atletismo, o uso de vestimentas que melhorem a performance dos atletas.

As duas vezes campeã mundial dos 100 metros rasos Marion Jones vai estrear o uniforme na prova do GP de Prefontaine, em Eugene, Oregon, no sábado, onde vai competir nos 100 metros e no salto de distância.

Jones _que, ao lado de seus colegas americanos Michael Johnson e Maurice Green e da atleta australiana Cathy Freeman, ajudou a aperfeiçoar a roupa_ a descreveu como "espantosa".

"Quando você a veste, parece que vai atravessar o vento e o ar como se fosse uma lâmina", disse.

Mas a atleta duvidou que a nova roupa lhe confira qualquer vantagem psicológica. "Isso soa muito interessante, mas, basicamente, o que importanta é o desempenho do atleta", disse.

Candidata a cinco medalhas de ouro nos Jogos de Sydney, Jones disse que só vai usar a nova roupa nas provas de velocidade e revezamento. O outro evento no qual compete, o salto à distância, tem movimentos demais de pernas e braços para justificar o uso da nova roupa, explicou.

Os "supertrajes" têm gerado diversas discussões em torno de sua legalidade na natação. Mesmo aprovado pela Fina (Federação Internacional de Natação), o traje podem dar ensejo à busca do "tapetão", pelos nadadores que forem derrotados por aquelees que usarem o macacão, já que nem todos os atletas terão os trajes para as disputas.

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