Publicidade
Publicidade
27/11/2000
-
19h02
da Folha de S.Paulo
Depois da goleada sofrida na partida de ida e dos discursos derrotistas do técnico Waldonedo Xavier e de alguns jogadores -o que provocou a revolta dos torcedores-, o Atlético-MG tenta agora, sob pressão, se motivar para o jogo de volta contra o Palmeiras, no qual precisa golear para sobreviver na Mercosul.
Os jogadores entram em campo pressionados pela diretoria, que já tem uma lista com nomes para serem dispensados, pelas torcidas organizadas, que foram aos treinos para avisar que estarão no Mineirão torcendo e cobrando empenho máximo, e pelo próprio treinador, que mudou seu discurso.
"O ânimo dos jogadores está bom. Estamos motivando-os todos os dias", disse Xavier, que assumiu o comando técnico do time para cobrir o buraco após a saída de Carlos Alberto Parreira, na primeira quinzena de outubro.
Duas medidas foram adotadas para essa partida: os ingressos vão custar R$ 3 (arquibancada) e R$ 2 (geral), para atrair o torcedor, e o time vai com tudo para o ataque, usando três meias ofensivos e dois atacantes.
"Nós somos obrigados a correr todos os riscos. Não temos outra escolha. Estamos preparados para vencer esse desafio", disse o atacante
Guilherme, que reconhece a dificuldade que o time terá para fazer quatro gols de diferença no Palmeiras -três gols leva a decisão para a cobrança de pênaltis.
O atacante Marques, única unanimidade positiva atualmente no Atlético-MG, disse que é hora de o time mostrar a sua capacidade de luta.
"Todo mundo está ciente disso. O importante é que, no jogo, ninguém se esconda. É o jogo para todos darem o máximo e, se (o time) não conseguir (a classificação para final), sair com a cabeça erguida", disse.
O volante Valdir Paulista, que disse na semana passada que o Atlético dificilmente se classificaria, afirma agora que a missão não é impossível. Ele atribui a mudança de discurso à "cabeça mais fria" dos jogadores.
ATLÉTICO-MG
Velloso; Bruno, Capria, Caçapa e Mancine; Valdir Paulista, Cleison, Ramon e Caíco; Guilherme e Marques
Técnico: Waldonedo Xavier
PALMEIRAS
Sérgio, Arce, Paulo Turra, Galeano e Tiago Silva; Flávio, Magrão, Taddei e Juninho; Basílio e Tuta
Técnico: Marco Aurélio
Local: estádio do Mineirão, em Belo Horizonte
Horário: 21h40
Juiz: Oscar Roberto Godoi (SP)
Atlético-MG joga sob pressão para sobreviver na Mercosul
Publicidade
Depois da goleada sofrida na partida de ida e dos discursos derrotistas do técnico Waldonedo Xavier e de alguns jogadores -o que provocou a revolta dos torcedores-, o Atlético-MG tenta agora, sob pressão, se motivar para o jogo de volta contra o Palmeiras, no qual precisa golear para sobreviver na Mercosul.
Os jogadores entram em campo pressionados pela diretoria, que já tem uma lista com nomes para serem dispensados, pelas torcidas organizadas, que foram aos treinos para avisar que estarão no Mineirão torcendo e cobrando empenho máximo, e pelo próprio treinador, que mudou seu discurso.
"O ânimo dos jogadores está bom. Estamos motivando-os todos os dias", disse Xavier, que assumiu o comando técnico do time para cobrir o buraco após a saída de Carlos Alberto Parreira, na primeira quinzena de outubro.
Duas medidas foram adotadas para essa partida: os ingressos vão custar R$ 3 (arquibancada) e R$ 2 (geral), para atrair o torcedor, e o time vai com tudo para o ataque, usando três meias ofensivos e dois atacantes.
"Nós somos obrigados a correr todos os riscos. Não temos outra escolha. Estamos preparados para vencer esse desafio", disse o atacante
Guilherme, que reconhece a dificuldade que o time terá para fazer quatro gols de diferença no Palmeiras -três gols leva a decisão para a cobrança de pênaltis.
O atacante Marques, única unanimidade positiva atualmente no Atlético-MG, disse que é hora de o time mostrar a sua capacidade de luta.
"Todo mundo está ciente disso. O importante é que, no jogo, ninguém se esconda. É o jogo para todos darem o máximo e, se (o time) não conseguir (a classificação para final), sair com a cabeça erguida", disse.
O volante Valdir Paulista, que disse na semana passada que o Atlético dificilmente se classificaria, afirma agora que a missão não é impossível. Ele atribui a mudança de discurso à "cabeça mais fria" dos jogadores.
ATLÉTICO-MG
Velloso; Bruno, Capria, Caçapa e Mancine; Valdir Paulista, Cleison, Ramon e Caíco; Guilherme e Marques
Técnico: Waldonedo Xavier
PALMEIRAS
Sérgio, Arce, Paulo Turra, Galeano e Tiago Silva; Flávio, Magrão, Taddei e Juninho; Basílio e Tuta
Técnico: Marco Aurélio
Local: estádio do Mineirão, em Belo Horizonte
Horário: 21h40
Juiz: Oscar Roberto Godoi (SP)
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas