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01/12/2000 - 18h43

Enxuta e equilibrada, Superliga feminina abre temporada 2000/2001

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da Folha de S.Paulo

A incerteza do apoio dos patrocinadores no vôlei fez a Superliga feminina voltar no tempo. Criado em 1994, o principal torneio entre clubes do país chega ao novo século com o mesmo número de times de sua primeira edição: dez.

Para a temporada 2000/2001, três equipes saíram _Londrina, Recreativa e Cascavel_, enquanto outras duas foram formadas (Vasco e São José dos Campos) e começarão amanhã a buscar o título.

Rexona e Blue Life-Pinheiros, às 18h30, em Curitiba (PR), fazem o primeiro jogo daquela que promete ser a mais equilibrada Superliga da história.

A permanência das principais equipes do país, como Rexona, Flamengo, MRV/Minas, BCN/Osasco e Pinheiros, aliada ao surgimento do Vasco, que montou um time com ex-atletas de seleção, deixaram o torneio com mais favoritos ao título.

Pela primeira vez nos seis anos de disputa, a Superliga começa sem que duas equipes sejam principais candidatas ao título.

Para o último ano em que será dirigido por Bernardinho, que depois assumirá a seleção masculina, o Rexona perdeu a levantadora Fernanda Venturini (Vasco), a meio Karin Rodrigues (Minas), e a norte-americana Tara Cross (Flamengo). Em seus lugares vieram a levantadora Kátia (ex-Flamengo) e a belga Chaine, que jogava na Holanda.

Da mesma forma, o Minas se reforçou com Kerly, ex-Pinheiros, e Karin, mas perdeu a experiência de Ida e a força de Raquel, que foram para o novo time do Vasco.

Os clubes cariocas, aliás, foram os que mais se reforçaram para tentarem acabar com a hegemonia de São Paulo e Paraná, únicos Estados campeões da Superliga (leia texto nesta página).

Correndo por fora estão os paulistas Pinheiros e BCN/Osasco. Os dois times não mudaram muito em relação àqueles que disputaram a última edição do torneio.

O Pinheiros aposta no conjunto de um grupo que joga junto há cerca de três anos. Já o BCN/Osasco confia no trio Danielle Scott (dos EUA), Janina e Ricarda, todas presentes nos Jogos de Sydney, para chegar ao título.

O equilíbrio entre essas equipes, porém, deverá fazer da primeira fase da Superliga um treinamento de luxo para os times. "A Superliga exige uma preparação mais elaborada por parte dos times. Não tem jeito. Ganha quem chegar embalado na fase decisiva", afirma Sérgio Negrão, que aproveita para criticar o calendário da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei).

"Nós soubemos quem seriam todos os participantes pouco tempo antes da competição. Isso atrapalha", reclama o treinador.

A CBV definiu os participantes após a disputa da Copa do Brasil, encerrada em outubro. São Caetano e Londrina se classificaram, mas os paranaenses acabaram desistindo da disputa. Assim, a vaga ficou com São José dos Campos, que fará sua estréia no torneio.

Macaé/Petrobras (RJ), Força Olímpica/Petrobras (DF), São Caetano e São José devem apenas fazer figuração nesta Superliga.
 

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