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14/10/2005 - 11h07

Pênalti para o Corinthians deu início à revolta

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da Folha de S.Paulo

Tudo transcorria bem entre os 13.041 torcedores presentes até o pênalti assinalado pelo juiz Cleber Wellington Abade ser convertido por Carlos Alberto, aos 42min do segundo tempo, e resultar em confusão entre a Polícia Militar e torcedores nos arredores da Vila.

Aos berros, a torcida chamou Abade de "Edilson" (Pereira de Carvalho), juiz que confessou ter vendido resultados de jogos. Os 11 duelos ele que apitou no Nacional foram anulados.

E não demorou muito, começaram a pingar invasores no campo nos minutos finais do segundo tempo --o que deverá causar a perda de mando do Santos em alguns jogos deste Brasileiro.

O primeiro foi controlado por PMs. O segundo correu diretamente na direção de Giovanni. Trocou algumas palavras com o jogador, mas não escapou de ser detido. No total, 17 pessoas foram presas. Houve nove feridos, entre eles três policiais.

Formou-se então um cordão de PMs para impedir que o trio de arbitragem fosse agredido. Abade levou 15 minutos para declarar a partida encerrada --saiu sem fazer comentários. A equipe corintiana, que se alongava no gramado, correu para o vestiário após uma breve celebração com a torcida.

Depois, a PM, que tinha 380 homens, segundo o major Marcelo Prado, ocupou-se de espantar, com balas de borracha, os santistas revoltados. A correria de torcedores, provocada pela cavalaria, causou o caos entre as ruas Tiradentes e Princesa Isabel, com direito a tiros de festim.

Alheios a tudo, os cerca de 2.000 corintianos batucavam no seu setor e esperavam a saída, ocorrida só na madrugada de hoje, sob escolta da polícia.

O rastro de destruição também foi sentido pela imprensa. Cinco carros de reportagem estacionados fora do estádio foram depredados. Santistas, com paus e pedras nas mãos, quebraram os vidros dos veículos.

Antes do jogo, Paulo Henrique, líder da torcida Sangue Jovem, dissera que "se o Santos perdesse, a confusão seria inevitável".

Especial
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