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13/12/2005 - 12h44

Pivô de crise, Amoroso quer deixar problemas fora do campo

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da Folha Online

Pivô da crise criada no São Paulo na véspera da estréia no Mundial de Clubes da Fifa, nesta quarta, às 8h20 (de Brasília), em Tóquio, contra o Al Ittihad, o atacante Amoroso diz acreditar que os problemas extra-campo não irão se refletir no desempenho do time, que precisa da vitória para ir à decisão do torneio.

A notícia de que Amoroso assinou no Japão um pré-contrato com o FC Tóquio causou desconforto e tirou a paz do time.

"Não tem problema nenhum porque todo mundo é profissional. Eu não sou menino e aqui não tem mais menino. O grupo sabe que um jogador que veste a camisa do time em um momento como esse não pensa em outra coisa que não seja ser campeão mundial", afirmou o atacante, cujo compromisso com o São Paulo vai até o próximo dia 31.

A notícia da assinatura do pré-contrato irritou profundamente o presidente do clube, Marcelo Portugal Gouvêa, que disse inclusive que já não conta mais com o atleta após o torneio, já que para mantê-lo agora o time brasileiro teria que pagar uma multa rescisória de US$ 500 mil.

"Ele não era obrigado a assinar nenhum pré-contrato. Parece que provocou isso para ganhar a multa de US$ 500 mil. O São Paulo espera que ele tenha um bom término de contrato e depois cada um segue sua vida", afirmou o dirigente.

Amoroso, no entanto, não fechou a possibilidade de permanecer no São Paulo. "Existe o pré-contrato, mas isso não me impede de ficar. Só pretendia decidir isso depois do Mundial", disse o jogador, que também tem uma proposta do futebol francês.

Além de todo o problema envolvendo Amoroso, a questão do bicho pela possível conquista do título no Japão também já cria polêmica no grupo --ainda não existe acordo para a premiação.

"O Rogério e o Lugano tiveram algum tipo de conversa sobre a premiação com a diretoria. Mas até o momento não passaram nada para nós", disse o volante Josué.

"Mas o importante é ter a cabeça tranqüila. Estamos falando do Mundial de Clubes e pode ser uma oportunidade única para todos os jogadores. Garanto aos torcedores que não será uma premiação, um bicho, um valor a mais ou a menos que fará com que a equipe deixe de correr em campo", continuou.

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