Publicidade
Publicidade
20/03/2004
-
11h08
LAURA MATTOS
da Folha de S.Paulo
Ela agüentou por quase uma hora, até o momento em que pedaços do corpo de Jesus começaram a jorrar pela tela. Com as primeiras chibatadas de "A Paixão de Cristo", a bispa Sonia Hernandes, fundadora da Igreja Renascer em Cristo, não conteve as lágrimas.
Ela e outros três representantes de diferentes correntes evangélicas assistiram ao filme ontem, a convite da Folha, no Unibanco Arteplex, do shopping Frei Caneca (SP).
Todos gostaram, disseram ser um retrato fiel da história, não anti-semita, e pretendem discuti-lo com os fiéis nos cultos. "O que vimos foi uma retratação perfeita das últimas horas de Cristo", disse o pastor Othoniel de Oliveira Queiroz, da Igreja Batista Santa Fé.
"O filme é forte, mas não esperava que fosse diferente. E não propaga a violência. Mostra o que é ser vítima do sofrimento", disse Hernandes, 45.
Para o pastor Eliel Batista, da Assembléia de Deus de Betesda, o longa faz mais sentido a quem conhece o Evangelho, mas precisaria de contextualização para quem não sabe a história. "Para quem não tem consciência da crucificação, perde um pouco o sentido. As cenas violentas ficam sem a verdadeira conexão." Também não crê que Gibson culpe os judeus. "Ele demonstra que há potencial de violência em qualquer povo. Talvez os judeus estejam preocupados porque o filme mostra que são iguaizinhos a nós. Brasileiro é tão capaz de violência quanto judeu."
"É egoísta falar de um ou outro grupinho. Ali há judeus que exageram e os que se compadecem, assim como romanos", falou a bispa. "Estão manipulando para a análise anti-semita. O filme mostra o povo de Deus que rejeitou Seu filho", disse o pastor Eber Cocareli, assessor de R.R. Soares (Igreja Internacional da Graça de Deus).
Leia mais
Estréia de "A Paixão de Cristo" ganha lágrimas e críticas
Especial
Veja fotos de "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson
Bispa Sonia chora, e evangélicos aprovam longa de Mel Gibson
Publicidade
da Folha de S.Paulo
Ela agüentou por quase uma hora, até o momento em que pedaços do corpo de Jesus começaram a jorrar pela tela. Com as primeiras chibatadas de "A Paixão de Cristo", a bispa Sonia Hernandes, fundadora da Igreja Renascer em Cristo, não conteve as lágrimas.
Ela e outros três representantes de diferentes correntes evangélicas assistiram ao filme ontem, a convite da Folha, no Unibanco Arteplex, do shopping Frei Caneca (SP).
Todos gostaram, disseram ser um retrato fiel da história, não anti-semita, e pretendem discuti-lo com os fiéis nos cultos. "O que vimos foi uma retratação perfeita das últimas horas de Cristo", disse o pastor Othoniel de Oliveira Queiroz, da Igreja Batista Santa Fé.
"O filme é forte, mas não esperava que fosse diferente. E não propaga a violência. Mostra o que é ser vítima do sofrimento", disse Hernandes, 45.
Para o pastor Eliel Batista, da Assembléia de Deus de Betesda, o longa faz mais sentido a quem conhece o Evangelho, mas precisaria de contextualização para quem não sabe a história. "Para quem não tem consciência da crucificação, perde um pouco o sentido. As cenas violentas ficam sem a verdadeira conexão." Também não crê que Gibson culpe os judeus. "Ele demonstra que há potencial de violência em qualquer povo. Talvez os judeus estejam preocupados porque o filme mostra que são iguaizinhos a nós. Brasileiro é tão capaz de violência quanto judeu."
"É egoísta falar de um ou outro grupinho. Ali há judeus que exageram e os que se compadecem, assim como romanos", falou a bispa. "Estão manipulando para a análise anti-semita. O filme mostra o povo de Deus que rejeitou Seu filho", disse o pastor Eber Cocareli, assessor de R.R. Soares (Igreja Internacional da Graça de Deus).
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alice Braga produzirá nova série brasileira original da Netflix
- Sem renovar contrato, Fox retira canais da operadora Sky
- Filósofo e crítico literário Tzvetan Todorov morre, aos 77, em Paris
- Quadrinhos
- 'A Richard's estava perdendo sua cara', diz Ricardo Ferreira, de volta à marca
+ Comentadas
- Além de Gaga, Rock in Rio confirma Ivete, Fergie e 5 Seconds of Summer
- Retrospectiva celebra os cem anos da mostra mais radical de Anita Malfatti
+ EnviadasÍndice