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15/08/2004
-
08h17
da Folha de S.Paulo
O maior êxito comercial no mercado brasileiro em 2003 --o filme "Todo-Poderoso", estrelado por Jim Carrey, que teve renda de R$ 33 milhões e público de 5,4 milhões-- teria um lançamento 60% menor sob as novas regras do Ministério da Cultura.
O distribuidor do título, Rodrigo Saturnino (Columbia), refez os cálculos de quanto teria de investir (versus o potencial de rentabilidade do filme), considerando válidas as novas taxações previstas no projeto de lei --4% para anúncios publicitários em TV e R$ 600 mil para lançamentos acima de 200 cópias. "Todo-Poderoso" estreou em junho de 2003, em 236 salas, distribuídas por 92 cidades.
Feitas as contas, Saturnino concluiu que gastaria 30% mais para fazer o lançamento com idêntico número de cópias. A matemática aponta desvantagem financeira. A aposta de resultado azul ficaria num lançamento com cem cópias (faixa taxada em R$ 60 mil pelo projeto de lei), em totais 37 cidades.
Para Saturnino, esse cenário levará à redução de salas com perfil de filmes populares, inclusive os títulos brasileiros. "Essas medidas beneficiam os filmes autorais, de elite, mas o padre Marcelo está preocupado", diz. A Columbia co-produz e distribui os filmes do religioso.
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O maior êxito comercial no mercado brasileiro em 2003 --o filme "Todo-Poderoso", estrelado por Jim Carrey, que teve renda de R$ 33 milhões e público de 5,4 milhões-- teria um lançamento 60% menor sob as novas regras do Ministério da Cultura.
O distribuidor do título, Rodrigo Saturnino (Columbia), refez os cálculos de quanto teria de investir (versus o potencial de rentabilidade do filme), considerando válidas as novas taxações previstas no projeto de lei --4% para anúncios publicitários em TV e R$ 600 mil para lançamentos acima de 200 cópias. "Todo-Poderoso" estreou em junho de 2003, em 236 salas, distribuídas por 92 cidades.
Feitas as contas, Saturnino concluiu que gastaria 30% mais para fazer o lançamento com idêntico número de cópias. A matemática aponta desvantagem financeira. A aposta de resultado azul ficaria num lançamento com cem cópias (faixa taxada em R$ 60 mil pelo projeto de lei), em totais 37 cidades.
Para Saturnino, esse cenário levará à redução de salas com perfil de filmes populares, inclusive os títulos brasileiros. "Essas medidas beneficiam os filmes autorais, de elite, mas o padre Marcelo está preocupado", diz. A Columbia co-produz e distribui os filmes do religioso.
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