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14/12/2006 - 16h17

Perfume de Maria Antonieta retorna mais de 200 anos após sua morte

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da France Presse, em Paris

O perfume de Maria Antonieta será colocado à venda a partir de sexta-feira pelo Castelo de Versalhes depois de ter sido reconstituído por um perfumista e uma historiadora francesa, com base nas essências utilizadas por esta rainha da França morta na guilhotina em 1793.

Francis Kurkdjian aplicou técnicas do século 18 aos ingredientes exumados em 2004 por Elizabeth Feydeau, que escrevia um livro sobre o perfumista da "Austríaca".

O resultado é uma mistura que combina notas de lírio, rosa, jasmim, flores de laranjeira com toques de cedro e de sândalo, almíscar de Tonkin e âmbar cinzento, segundo uma porta-voz do castelo.

"Eu tinha um grande problema. Não há um documento histórico que diga: 'este é o perfume de Maria Antonieta', explicou Kurkdjian, precisando que "na época não havia um único perfume. Havia vários, porque eles não podiam ser conservados ou reproduzidos exatamente".

Graças aos trabalhos de Feydeau, "conhecemos seus gostos, há alguns dados escritos. Escolhemos as flores que sabemos que ela usava e amava", afirmou o perfumista.

"Sabemos que ela gostava muito de rosas, de notas florais leves, mas não dos perfumes muito fortes, dos aromas muito animais", continuou.

"MA, Vestígio da Rainha" é uma série limitada de mil exemplares, que será comercializada diretamente pela butique e no site do castelo da rainha por 350 euros (460 dólares) o pequeno frasco de 25 mililitros.

Os mais abastados poderão disputar dez frascos de cristal contendo 25 centilitros do precioso líquido por 8.000 euros (mais de 10.500 dólares).

O lucro da venda será utilizado pelo Castelo de Versalhes para comprar, por 350 mil euros (460 mil dólares), uma mala de viagem que pertencia a Maria Antonieta e é considerada tesouro nacional.

O perfume é destinado prioritariamente a colecionadores, mas também poderá ser vendido a mecenas ou a alguns turistas que não se importariam de gastar, sobretudo os asiáticos. "É uma reconstituição científica e histórica, não é uma operação de marketing", diz Gaucher.

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