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23/12/2006
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18h55
SÉRGIO RIPARDO
Editor de Ilustrada da Folha Online
"A Record está quebrando o monopólio na TV, libertando a classe artística da escravidão. A Globo é como se fosse uma ditadura. É preciso acabar com a falsa idéia de que o sucesso só existe se o artista aparecer na tela da Globo." Essas opiniões são da apresentadora e cantora gospel Mara Maravilha, 38, um dos ícones dos anos 80, quando enfrentava Xuxa e Angélica na disputa pela audiência infantil.
"É positivo para o público ganhar uma opção na TV. Cada vez mais atores globais fazem parte do 'casting' [elenco] da Record. Os artistas estão tendo mais espaço para trabalhar. Vejo tanta gente na Globo que não tem a casa, os bens, a paz que eu tenho", disse Mara, que também é empresária.
Freqüentadora da Igreja Universal do Reino de Deus [a cantora usa a sigla IURD], com trânsito também por outras igrejas como a Batista, Presbiteriana e Assembléia de Deus, Mara é hoje uma celebridade no mundo gospel. E uma força de vendas também. Nos últimos meses, lançou CDs para o público evangélico ("Jóia Rara"), para crianças e um disco com repertório romântico, além de DVDs.
"Sempre fui uma boa vendedora de discos." Neste ano, Mara fez shows nos EUA e na Europa, além de ter disputado um Grammy latino de melhor álbum de música cristã (em português) em Nova York, sem sucesso. "Tento colocar no meu trabalho valores morais, coisas de Deus, paz, amor, respeito."
Na programação da Record, ela comanda o "Gospel Line", exibido aos sábados, a partir das 9h. "A atração é um palco para cantores da música gospel." Desde a sua incursão no mundo evangélico, Mara passou a incluir em sua fala referências à Bíblia, costuma citar parábolas para ilustrar seu pensamento. É o que fez quando foi questionada sobre o escândalo envolvendo os fundadores da Igreja Renascer, o apóstolo Estevam Hernandes Filho, 52, e sua mulher, a bispa Sônia. O casal é acusado de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato.
"Eles são pessoas queridas. Eu respeito muito. Não estou saindo em defesa deles. Mas pode ser falha da parte deles ou pode ser uma perseguição", diz para em seguida falar da prisão dos apóstolos Paulo e Silas.
Ela diz que não gosta de olhar para o passado. "Estou mais equilibrada, tenho mais paz. Vivo sem neuras, sem conflitos. Tenho muita fé, mas não gosto da palavra religião. O melhor sempre está por vir."
Questionada sobre a época em que posou nua para a revista "Playboy", Mara diz que há uma imagem falsa de que um ensaio desse tipo é um trampolim para a carreira. "Eu me arrependo. Eu não deveria ter feito. Um ensaio de nudez fecha portas ao longo do tempo, encurta carreira, vulgariza a imagem."
Sobre Xuxa, ela diz que não acompanha o trabalho da apresentadora da Globo, mas que ela sempre terá seu espaço. "Não admito que falem mal dela. Que Deus a abençoe."
Além de lançar CDs, Mara ganha dinheiro com sua grife de camisetas (Turma da Marinha) e uma confecção com atividade de serigrafia para outras marcas. Ela também tem quatro lojas em São Paulo, além de uma produtora de vídeos e DVDs, principalmente para o público gospel.
Sobre o sucesso de um vídeo no YouTube em que ela cai de uma gangorra durante seu extinto programa infantil no SBT, Mara diz que lembra perfeitamente da cena. "Sou muito sapeca, extrovertida. Queria brincar com isso. Aí caí de propósito do brinquedo".
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Especial
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"Record liberta artistas da escravidão e quebra monopólio", diz Mara
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Editor de Ilustrada da Folha Online
"A Record está quebrando o monopólio na TV, libertando a classe artística da escravidão. A Globo é como se fosse uma ditadura. É preciso acabar com a falsa idéia de que o sucesso só existe se o artista aparecer na tela da Globo." Essas opiniões são da apresentadora e cantora gospel Mara Maravilha, 38, um dos ícones dos anos 80, quando enfrentava Xuxa e Angélica na disputa pela audiência infantil.
"É positivo para o público ganhar uma opção na TV. Cada vez mais atores globais fazem parte do 'casting' [elenco] da Record. Os artistas estão tendo mais espaço para trabalhar. Vejo tanta gente na Globo que não tem a casa, os bens, a paz que eu tenho", disse Mara, que também é empresária.
| Divulgação |
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| Além de lançar CDs de música gospel, infantil e romântica, Mara tem uma grife de camisetas |
"Sempre fui uma boa vendedora de discos." Neste ano, Mara fez shows nos EUA e na Europa, além de ter disputado um Grammy latino de melhor álbum de música cristã (em português) em Nova York, sem sucesso. "Tento colocar no meu trabalho valores morais, coisas de Deus, paz, amor, respeito."
Na programação da Record, ela comanda o "Gospel Line", exibido aos sábados, a partir das 9h. "A atração é um palco para cantores da música gospel." Desde a sua incursão no mundo evangélico, Mara passou a incluir em sua fala referências à Bíblia, costuma citar parábolas para ilustrar seu pensamento. É o que fez quando foi questionada sobre o escândalo envolvendo os fundadores da Igreja Renascer, o apóstolo Estevam Hernandes Filho, 52, e sua mulher, a bispa Sônia. O casal é acusado de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato.
| Divulgação |
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| "Não acompanho o trabalho de Xuxa, mas não permito que falem mal dela", diz Mara Maravilha |
Ela diz que não gosta de olhar para o passado. "Estou mais equilibrada, tenho mais paz. Vivo sem neuras, sem conflitos. Tenho muita fé, mas não gosto da palavra religião. O melhor sempre está por vir."
| Divulgação |
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| "Minha prioridade para 2007 é ser feliz", diz apresentadora gospel |
Questionada sobre a época em que posou nua para a revista "Playboy", Mara diz que há uma imagem falsa de que um ensaio desse tipo é um trampolim para a carreira. "Eu me arrependo. Eu não deveria ter feito. Um ensaio de nudez fecha portas ao longo do tempo, encurta carreira, vulgariza a imagem."
Sobre Xuxa, ela diz que não acompanha o trabalho da apresentadora da Globo, mas que ela sempre terá seu espaço. "Não admito que falem mal dela. Que Deus a abençoe."
Além de lançar CDs, Mara ganha dinheiro com sua grife de camisetas (Turma da Marinha) e uma confecção com atividade de serigrafia para outras marcas. Ela também tem quatro lojas em São Paulo, além de uma produtora de vídeos e DVDs, principalmente para o público gospel.
Sobre o sucesso de um vídeo no YouTube em que ela cai de uma gangorra durante seu extinto programa infantil no SBT, Mara diz que lembra perfeitamente da cena. "Sou muito sapeca, extrovertida. Queria brincar com isso. Aí caí de propósito do brinquedo".
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