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18/11/2004
-
10h14
da Folha Online
A Microsoft aproveitou um fórum governamental em Cingapura para disparar contra o Linux, maior concorrente do Windows. Segundo a empresa, órgãos governamentais que usem o sistema operacional de código-fonte aberto correm mais risco de serem alvo de processos.
O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, justificou a ameaça dizendo que o software livre infringe mais de 228 patentes. "Qualquer dia alguém terá de cobrar pelo uso de produtos protegidos pela lei da propriedade intelectual", disse Ballmer.
A afirmação se alia a processos que a SCO move contra gigantes da informática que utilizam Linux. A empresa, fornecedora do sistema operacional Unix, alega uso indevido de código proprietário em partes do Linux.
Vale lembrar que no início do ano uma empresa de investimentos confirmou ligações entre a Microsoft e a SCO. A BayStar Capital teria sido orientada pela empresa de Bill Gates a investir US$ 50 milhões na SCO.
Perda de terreno
No mês passado, o Ministério da Defesa de Cingapura trocou o sistema de 20 mil desktops, que deixaram de usar Microsoft e agora utilizam o Linux. Diversos ministérios de outros países --entre eles China, Japão e Coréia do Sul-- pensam em adotar a mesma iniciativa.
Durante o encontro, Ballmer também comparou a segurança entre os dois sistemas. "Nosso software é muito mais seguro, porque o consertamos, damos suporte e o construímos. Por outro lado, é impossível saber quem construiu um software de código aberto."
A crescente popularidade do Linux --disponível gratuitamente na internet --é uma ameaça para a ferramenta da Microsoft. Além da questão financeira, muitos usuários optam pelo Linux por poderem modificar o programa, adaptando-o a suas necessidades pessoais.
Com agências internacionais
Leia mais
Microsoft expande programa de proteção de propriedade intelectual
Especial
Leia mais notícias sobre software livre
Trocar Windows por Linux pode render processo, diz Microsoft
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A Microsoft aproveitou um fórum governamental em Cingapura para disparar contra o Linux, maior concorrente do Windows. Segundo a empresa, órgãos governamentais que usem o sistema operacional de código-fonte aberto correm mais risco de serem alvo de processos.
O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, justificou a ameaça dizendo que o software livre infringe mais de 228 patentes. "Qualquer dia alguém terá de cobrar pelo uso de produtos protegidos pela lei da propriedade intelectual", disse Ballmer.
A afirmação se alia a processos que a SCO move contra gigantes da informática que utilizam Linux. A empresa, fornecedora do sistema operacional Unix, alega uso indevido de código proprietário em partes do Linux.
Vale lembrar que no início do ano uma empresa de investimentos confirmou ligações entre a Microsoft e a SCO. A BayStar Capital teria sido orientada pela empresa de Bill Gates a investir US$ 50 milhões na SCO.
Perda de terreno
No mês passado, o Ministério da Defesa de Cingapura trocou o sistema de 20 mil desktops, que deixaram de usar Microsoft e agora utilizam o Linux. Diversos ministérios de outros países --entre eles China, Japão e Coréia do Sul-- pensam em adotar a mesma iniciativa.
Durante o encontro, Ballmer também comparou a segurança entre os dois sistemas. "Nosso software é muito mais seguro, porque o consertamos, damos suporte e o construímos. Por outro lado, é impossível saber quem construiu um software de código aberto."
A crescente popularidade do Linux --disponível gratuitamente na internet --é uma ameaça para a ferramenta da Microsoft. Além da questão financeira, muitos usuários optam pelo Linux por poderem modificar o programa, adaptando-o a suas necessidades pessoais.
Com agências internacionais
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