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07/07/2006
-
12h06
da Folha Online
Autoridades dos Estados Unidos estão atentos à presença na internet de membros de gangues de rua --muitas destas pessoas utilizam o espaço virtual para divulgar suas idéias, fazer ameaças e homenagear conhecidos mortos. Estes internautas também divulgam fotos que fazem apologia às armas e às drogas, além de provocar seus inimigos em posts.
Segundo o FBI (polícia federal norte-americana), estes grupos têm cerca de 2.500 comunidades virtuais. Estes sites, que funcionam como vitrine para as gangues divulgarem suas ações, também podem ajudar a polícia em trabalhos de investigação.
George W. Knox, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Gangues, afirma ter treinado centena de oficiais para que eles saibam como utilizar os sites a seu favor. É possível, por exemplo, entender como funcionam os grupos, suas rivalidades, descobrir os territórios onde atuam e identificar suas gírias.
"Para entender qualquer subcultura --esteja ela relacionada à rede terrorista Al Qaeda, a bruxas, adoradores do diabo ou gangues-- temos que entender a linguagem que utilizam", afirma Knox.
O especialista também alerta para o uso da internet para recrutar novo membros. Kenneth Davis, do departamento de polícia de Nova York, faz coro: "certamente há muitos voluntários por aí".
Justiça
Informações divulgadas na internet, principalmente em sites de relacionamento, já contribuíram para a prisão de membros de gangues nos Estados Unidos. A polícia de Chicago, por exemplo, deteve um adolescente acusado de pichar seu nome em uma igreja --no Myspace.com, policiais encontraram seu perfil que incluía nome verdadeiro, foto e endereço.
Tom Ferguson, da unidade de investigações de gangue da polícia de Los Angeles, afirma que diversos pichadores já foram detidos por divulgar, na internet, fotos suas em frente às "obras". "Talvez eles achem que a gente não navegue na internet, mas estamos lá para coletar informações", afirmou.
No início do mês, um juiz da Carolina do Norte condenou dois adolescentes acusados de bater em um garoto até que ele entrasse em coma. Os advogados de acusação mostraram fotos retiradas do Myspace.com que mostrava os acusados fazendo sinais com as mãos típicos de uma gangue local.
Com agências internacionais
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Segundo o FBI (polícia federal norte-americana), estes grupos têm cerca de 2.500 comunidades virtuais. Estes sites, que funcionam como vitrine para as gangues divulgarem suas ações, também podem ajudar a polícia em trabalhos de investigação.
George W. Knox, diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Gangues, afirma ter treinado centena de oficiais para que eles saibam como utilizar os sites a seu favor. É possível, por exemplo, entender como funcionam os grupos, suas rivalidades, descobrir os territórios onde atuam e identificar suas gírias.
"Para entender qualquer subcultura --esteja ela relacionada à rede terrorista Al Qaeda, a bruxas, adoradores do diabo ou gangues-- temos que entender a linguagem que utilizam", afirma Knox.
O especialista também alerta para o uso da internet para recrutar novo membros. Kenneth Davis, do departamento de polícia de Nova York, faz coro: "certamente há muitos voluntários por aí".
Justiça
Informações divulgadas na internet, principalmente em sites de relacionamento, já contribuíram para a prisão de membros de gangues nos Estados Unidos. A polícia de Chicago, por exemplo, deteve um adolescente acusado de pichar seu nome em uma igreja --no Myspace.com, policiais encontraram seu perfil que incluía nome verdadeiro, foto e endereço.
Tom Ferguson, da unidade de investigações de gangue da polícia de Los Angeles, afirma que diversos pichadores já foram detidos por divulgar, na internet, fotos suas em frente às "obras". "Talvez eles achem que a gente não navegue na internet, mas estamos lá para coletar informações", afirmou.
No início do mês, um juiz da Carolina do Norte condenou dois adolescentes acusados de bater em um garoto até que ele entrasse em coma. Os advogados de acusação mostraram fotos retiradas do Myspace.com que mostrava os acusados fazendo sinais com as mãos típicos de uma gangue local.
Com agências internacionais
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