Publicidade
Publicidade
24/11/2006
-
18h15
da Folha Online
O governo britânico pediu às autoridades russas que colaborassem com a Scotland Yard em sua investigação sobre a estranha morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko, informou hoje o Ministério do Exterior do Reino Unido.
Além disso, funcionários deste ministério (Foreign Office) se reuniram hoje com o embaixador russo em Londres, Yuri Fedotov, para analisar o fato.
"Foi-lhe pedido que encaminhe às autoridades em Moscou uma petição para anexar informações que eles possam ter, a fim de auxiliar a polícia em suas pesquisas", disse uma porta-voz do ministério.
O ministério também negou que o governo britânico havia informado a Moscou de que tratava o caso como "um assunto sério".
Alexander Litvineko, 44, conhecido por suas críticas ao presidente russo, Vladimir Putin, morreu na noite de ontem no University College Hospital de Londres após um estranho quadro degenerativo por um suposto envenenamento.
A Scotland Yard indicou que uma substância radioativa chamada polônio 210 foi encontrada no corpo do ex-agente secreto. O mesmo elemento também fora encontrado em sua casa em Londres, em um restaurante e em um hotel onde Litvineko se reuniu com várias pessoas no último dia 1º, quando, subitamente, adoecera.
Em uma declaração póstuma, o próprio Litvinenko acusou Vladimir Putin de estar por trás de sua morte por envenenamento, qualificando o ato de "brutal" e "impiedoso".
Em Helsinki, onde participou da cúpula da União Européia (UE) e Rússia, Putin questionou se a morte do antigo espião seja por conta de um assassinato e criticou o fato de o caso ter sido usado para esgrimir "provocações políticas".
Litvinenko foi coronel do Serviço Federal de Segurança (antiga KGB, órgão do qual Putin também fez parte) e vivia como refugiado no Reino Unido, cujo governo lhe concedera cidadania britânica.
Missão
O ex-espião adoeceu no último dia 1º após se reunir em segredo com Mario Scaramella, um professor universitário italiano com bons contatos no mundo da espionagem, em um restaurante japonês no centro de Londres, segundo a imprensa britânica.
Tudo indica que Scaramella passou-lhe nomes das pessoas que poderiam estar envolvidas no assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaya, que estava sendo investigado por Litvinenko.
Com agências internacionais
Leia mais
Ex-espião envenenado deixa carta acusando presidente da Rússia
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a KGB
Leia o que já foi publicado sobre o Kremlin
Londres pede que Moscou ajude a solucionar morte de Litvinenko
Publicidade
O governo britânico pediu às autoridades russas que colaborassem com a Scotland Yard em sua investigação sobre a estranha morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko, informou hoje o Ministério do Exterior do Reino Unido.
Além disso, funcionários deste ministério (Foreign Office) se reuniram hoje com o embaixador russo em Londres, Yuri Fedotov, para analisar o fato.
"Foi-lhe pedido que encaminhe às autoridades em Moscou uma petição para anexar informações que eles possam ter, a fim de auxiliar a polícia em suas pesquisas", disse uma porta-voz do ministério.
O ministério também negou que o governo britânico havia informado a Moscou de que tratava o caso como "um assunto sério".
Alexander Litvineko, 44, conhecido por suas críticas ao presidente russo, Vladimir Putin, morreu na noite de ontem no University College Hospital de Londres após um estranho quadro degenerativo por um suposto envenenamento.
A Scotland Yard indicou que uma substância radioativa chamada polônio 210 foi encontrada no corpo do ex-agente secreto. O mesmo elemento também fora encontrado em sua casa em Londres, em um restaurante e em um hotel onde Litvineko se reuniu com várias pessoas no último dia 1º, quando, subitamente, adoecera.
Em uma declaração póstuma, o próprio Litvinenko acusou Vladimir Putin de estar por trás de sua morte por envenenamento, qualificando o ato de "brutal" e "impiedoso".
Em Helsinki, onde participou da cúpula da União Européia (UE) e Rússia, Putin questionou se a morte do antigo espião seja por conta de um assassinato e criticou o fato de o caso ter sido usado para esgrimir "provocações políticas".
Litvinenko foi coronel do Serviço Federal de Segurança (antiga KGB, órgão do qual Putin também fez parte) e vivia como refugiado no Reino Unido, cujo governo lhe concedera cidadania britânica.
Missão
O ex-espião adoeceu no último dia 1º após se reunir em segredo com Mario Scaramella, um professor universitário italiano com bons contatos no mundo da espionagem, em um restaurante japonês no centro de Londres, segundo a imprensa britânica.
Tudo indica que Scaramella passou-lhe nomes das pessoas que poderiam estar envolvidas no assassinato da jornalista russa Anna Politkovskaya, que estava sendo investigado por Litvinenko.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice