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01/12/2006
-
18h50
da France Presse, em Londres
O italiano Mario Scaramella já está no hospital da University College de Londres onde foi internado no final desta tarde, informou uma fonte do serviço de saúde, destacando, no entanto, que seu estado de saúde não era tão grave como o de Alexandre Litvinenko, o ex-espião russo morto a 23 de novembro, envenenado com polônio 210 --uma substância altamente radioativa.
A Agência britânica de Saúde Pública havia anunciado pouco antes que um membro "adulto" da família de Litvinenko estava contaminada também com polônio 210, a um nível não "suficiente para provocar uma doença a curto prazo".
Scaramella, a última pessoa a se reunir com o ex-espião russo Alexander Litvinenko, é mitômano (pessoa que tem mania de mentir), espião, acadêmico e juiz.
Com 36 anos, nascido em Nápoles, a vida de Scaramella é marcada pelo mistério, as intrigas e os segredos.
Proveniente de uma família do sul da Itália, sobrinho do influente ex-governador de Campagna (sul), Antonio Rastrelli, da Aliança Nacional (direita), Scaramella também é "juiz honorário" do tribunal de Nápoles, o que dá acesso privilegiado aos palácios judiciais.
O "professor", como lhe chamam seus conhecidos e colaboradores, fala inglês fluentemente e no dia 1º de novembro jantou num restaurante japonês de Picadilly, no centro de Londres, com Litvinenko. Nessa mesma noite o ex-agente russo começou a se sentir mal.
Litvinenko foi envenenado com polônio 210, uma substância extremamente radioativa e pouco comum.
Posteriormente, o italiano foi submetido a exames que confirmaram a presença de uma dose relevante de radioatividade.
Scaramella voltou para Londres na terça-feira passada e desde então está sob custódia policial num lugar secreto. Ele está colaborando com a investigação e negou qualquer envolvimento no envenenamento do ex-espião.
"Especialista em direito espacial e segurança ambiental", com cargos de assessor e docência em várias universidades e centros de estudo do mundo, entre elas a Universidade de Stanford, na Califórnia, a Universidade de Rosário, na Colômbia, e a Universidade Frederico 2º de Nápoles (sul da Itália), Scaramella é um dos principais personagens da saga de espiões, política e envenenamentos descoberta depois da morte de Litvinenko.
O ex-espião russo morto Alexander Litvinenko, 43, é a segunda vítima do polônio-210 de que se tem notícia na história, depois do assistente da cientista Marie Curie (Nobel de física e química) cerca de cem anos, segundo o professor de física Peter D. Zimmerman, do King's College de Londres.
"Não há muitos antecedentes, levando-se em conta que só se conhecem duas pessoas que morreram por grave envenenamento com polônio, um deles é o assistente de Marie Curie há quase cem anos", afirmou o professor Zimmerman na edição européia do "The Wall Street Journal" que foi publicada nesta sexta-feira.
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Italiano contaminado com polônio radioativo está hospitalizado
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O italiano Mario Scaramella já está no hospital da University College de Londres onde foi internado no final desta tarde, informou uma fonte do serviço de saúde, destacando, no entanto, que seu estado de saúde não era tão grave como o de Alexandre Litvinenko, o ex-espião russo morto a 23 de novembro, envenenado com polônio 210 --uma substância altamente radioativa.
A Agência britânica de Saúde Pública havia anunciado pouco antes que um membro "adulto" da família de Litvinenko estava contaminada também com polônio 210, a um nível não "suficiente para provocar uma doença a curto prazo".
Scaramella, a última pessoa a se reunir com o ex-espião russo Alexander Litvinenko, é mitômano (pessoa que tem mania de mentir), espião, acadêmico e juiz.
Com 36 anos, nascido em Nápoles, a vida de Scaramella é marcada pelo mistério, as intrigas e os segredos.
Proveniente de uma família do sul da Itália, sobrinho do influente ex-governador de Campagna (sul), Antonio Rastrelli, da Aliança Nacional (direita), Scaramella também é "juiz honorário" do tribunal de Nápoles, o que dá acesso privilegiado aos palácios judiciais.
O "professor", como lhe chamam seus conhecidos e colaboradores, fala inglês fluentemente e no dia 1º de novembro jantou num restaurante japonês de Picadilly, no centro de Londres, com Litvinenko. Nessa mesma noite o ex-agente russo começou a se sentir mal.
Litvinenko foi envenenado com polônio 210, uma substância extremamente radioativa e pouco comum.
Posteriormente, o italiano foi submetido a exames que confirmaram a presença de uma dose relevante de radioatividade.
Scaramella voltou para Londres na terça-feira passada e desde então está sob custódia policial num lugar secreto. Ele está colaborando com a investigação e negou qualquer envolvimento no envenenamento do ex-espião.
"Especialista em direito espacial e segurança ambiental", com cargos de assessor e docência em várias universidades e centros de estudo do mundo, entre elas a Universidade de Stanford, na Califórnia, a Universidade de Rosário, na Colômbia, e a Universidade Frederico 2º de Nápoles (sul da Itália), Scaramella é um dos principais personagens da saga de espiões, política e envenenamentos descoberta depois da morte de Litvinenko.
O ex-espião russo morto Alexander Litvinenko, 43, é a segunda vítima do polônio-210 de que se tem notícia na história, depois do assistente da cientista Marie Curie (Nobel de física e química) cerca de cem anos, segundo o professor de física Peter D. Zimmerman, do King's College de Londres.
"Não há muitos antecedentes, levando-se em conta que só se conhecem duas pessoas que morreram por grave envenenamento com polônio, um deles é o assistente de Marie Curie há quase cem anos", afirmou o professor Zimmerman na edição européia do "The Wall Street Journal" que foi publicada nesta sexta-feira.
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