14/12/2006 - 12h13

Morte de princesa Diana foi acidental, diz conclusão de inquérito

da Folha Online

A conclusão do inquérito sobre as mortes da princesa Diana e de Dodi al Fayed, ocorridas em 1997, foi divulgada nesta quinta-feira e aponta que o casal morreu devido a um "trágico acidente".

"Nossa conclusão é que, de acordo com as evidências das quais dispomos, não há sinais de conspiração ou de assassinato contra os ocupantes do veículo. Foi um trágico acidente", afirmou Lord Stevens, ex-chefe da Scotland Yard, que liderou a investigação sobre as mortes.

Segundo Stevens, não há razão para suspeitar de envolvimento da família real.

22.ago.1997/AP

Lady Di e Dodi al Fayed morreram em acidente de carro em 1997

Diana, 36, e Al Fayed, 42, morreram em um acidente de carro no túnel D'Alma, em Paris, em 31 de agosto de 1997. O veículo, dirigido pelo motorista Henri Paul, era perseguido por paparazzi.

Os investigadores concluíram que o acidente ocorreu quando o motorista perdeu o controle do automóvel Mercedes, por dirigir rápido demais e sob os efeitos de álcool e tranqüilizantes.

Segundo o inquérito, exames realizados em amostras de sangue de Paul indicaram nível de álcool duas vezes acima do limite permitido pela lei britânica.

"O carro trafegava em alta velocidade porque era perseguido por paparazzi e capotou pouco antes de passar pela ponte Alma. Não há nada que indique que se tratou de uma conspiração", disse Stevens.

De acordo com o ex-chefe da Scotland Yard, o príncipe Charles, ex-marido de Diana, e o filho mais velho do casal, o príncipe William, foram interrogados durante o inquérito.

Gravidez

O inquérito aponta ainda que Lady Di não estava grávida nem prestes a se casar com Al Fayed.

"Estamos certos que a princesa de Wales não estava grávida no momento de sua morte. Nossas conclusões se baseiam em exames forenses feitos em amostras de sangue recolhido no local".

Segundo Stevens, evidências recolhidas por meio de amigos indicam que Diana também não estava comprometida a se casar com Al Fayed.

O pai de Dodi, Mohammed Al Fayed, proprietário da luxuosa loja londrina Harrod's, sustenta desde o início que o casal foi vítima de uma conspiração dos serviços de inteligência britânicos.

No carro, que transitava em alta velocidade para fugir de paparazzi, também estava o guarda-costas Trevor Rees-Jones, que sobreviveu ao acidente.

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