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29/12/2006
-
18h46
da France Presse, em Bagdá
Pouco antes da declaração do juiz Munir Haddad de que Saddam Hussein será enforcado "à noite ou amanhã", o deputado Sami al Askari, um colaborador do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, afirmou que "todos os documentos necessários para a execução estão prontos", e que "Saddam Hussein terá pouco tempo antes da aplicação da sentença".
A forca do ex-ditador já foi montada, confirmou um dos advogados de Saddam Hussein, que não quis ser identificado.
Segundo Al Askari, "se a execução não acontecer até o amanhecer de sábado será efetuada logo depois das festividades de Aod al Adha", a festa do sacrifício.
Munir Haddad, que declarou que a morte de Saddam será nas próximas horas, é juiz da Corte de Apelações do Alto Tribunal Penal iraquiano e assistirá à execução.
"Saddam será enforcado esta noite ou amanhã. Representarei a Corte de Apelações durante a execução da sentença. O procurador Munqith al Farun estará lá também", garantiu Munir Haddad aos jornalistas, em sua residência na Zona Verde, um bairro protegido, em Bagdá.
"O gabinete do primeiro-ministro me pediu para estar preparado para um atraso de uma hora", acrescentou.
Saddam Hussein, seu meio-irmão Barzan al Tikriti, ex-chefe dos serviços de inteligência, e o ex-presidente do tribunal revolucionário Awad al Bandar foram condenados à morte em 5 de novembro pela execução de 148 aldeões xiitas de Dujail (norte de Bagdá) nos anos 80.
A apelação do ex-presidente foi rejeitada terça-feira pela justiça iraquiana.
A sentença determina que Saddam seja enforcado, assim como os outros dois condenados, nos próximos 30 dias.
De acordo com um advogado do ex-ditador, o ex-presidente foi entregue pelo exército americano às autoridades iraquianas. No entanto, esta informação não foi confirmada por Washington.
O porta-voz do Departamento de Estado, Tom Casey, disse que Saddam Hussein prossegue sob o controle dos Estados Unidos, não tendo sido entregue às autoridades iraquianas.
"Não houve nenhuma mudança", afirmou o porta-voz à imprensa.
Mais cedo, em Bagdá, um militar americano que não quis se identificar havia confirmado que Saddam Hussein ainda estava sob custódia americana sem ter sido entregue às autoridades iraquianas.
O exército americano, no entanto, não se pronunciou sobre a iminente execução do ex-ditador iraquiano.
"Ninguém pode se opôr à execução" de Saddam Hussein, que será enforcado "sem demora", havia afirmado no início da tarde o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, enquanto o exército americano pediu para os advogados do ex-ditador recolherem seus objetos pessoais.
Em Bagdá, os rumores sobro o enforcamento iminente do ex-homem forte do país não suscitou até o momento manifestações de alegria ou hostilidade, embora as forças iraquianas e americanas estejam em estado de alerta máximo.
A expectativa internacional pela execução de Saddam Hussein, e a aparente indiferença iraquiana não impediram, no entanto, que a violência tomasse conta da capital nesta sexta-feira. Pelo menos 12 pessoas morreram e outras oito ficaram feridas.
Nove pessoas morreram num atentado suicida contra uma mesquita xiita em Jalés, 70 km ao norte de Bagdá, e outras três, entre elas dois policiais, morreram em Al Mussayeb (70 km ao sul de Bagdá).
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Pouco antes da declaração do juiz Munir Haddad de que Saddam Hussein será enforcado "à noite ou amanhã", o deputado Sami al Askari, um colaborador do primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, afirmou que "todos os documentos necessários para a execução estão prontos", e que "Saddam Hussein terá pouco tempo antes da aplicação da sentença".
A forca do ex-ditador já foi montada, confirmou um dos advogados de Saddam Hussein, que não quis ser identificado.
Segundo Al Askari, "se a execução não acontecer até o amanhecer de sábado será efetuada logo depois das festividades de Aod al Adha", a festa do sacrifício.
Munir Haddad, que declarou que a morte de Saddam será nas próximas horas, é juiz da Corte de Apelações do Alto Tribunal Penal iraquiano e assistirá à execução.
"Saddam será enforcado esta noite ou amanhã. Representarei a Corte de Apelações durante a execução da sentença. O procurador Munqith al Farun estará lá também", garantiu Munir Haddad aos jornalistas, em sua residência na Zona Verde, um bairro protegido, em Bagdá.
"O gabinete do primeiro-ministro me pediu para estar preparado para um atraso de uma hora", acrescentou.
Saddam Hussein, seu meio-irmão Barzan al Tikriti, ex-chefe dos serviços de inteligência, e o ex-presidente do tribunal revolucionário Awad al Bandar foram condenados à morte em 5 de novembro pela execução de 148 aldeões xiitas de Dujail (norte de Bagdá) nos anos 80.
A apelação do ex-presidente foi rejeitada terça-feira pela justiça iraquiana.
A sentença determina que Saddam seja enforcado, assim como os outros dois condenados, nos próximos 30 dias.
De acordo com um advogado do ex-ditador, o ex-presidente foi entregue pelo exército americano às autoridades iraquianas. No entanto, esta informação não foi confirmada por Washington.
O porta-voz do Departamento de Estado, Tom Casey, disse que Saddam Hussein prossegue sob o controle dos Estados Unidos, não tendo sido entregue às autoridades iraquianas.
"Não houve nenhuma mudança", afirmou o porta-voz à imprensa.
Mais cedo, em Bagdá, um militar americano que não quis se identificar havia confirmado que Saddam Hussein ainda estava sob custódia americana sem ter sido entregue às autoridades iraquianas.
O exército americano, no entanto, não se pronunciou sobre a iminente execução do ex-ditador iraquiano.
"Ninguém pode se opôr à execução" de Saddam Hussein, que será enforcado "sem demora", havia afirmado no início da tarde o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al Maliki, enquanto o exército americano pediu para os advogados do ex-ditador recolherem seus objetos pessoais.
Em Bagdá, os rumores sobro o enforcamento iminente do ex-homem forte do país não suscitou até o momento manifestações de alegria ou hostilidade, embora as forças iraquianas e americanas estejam em estado de alerta máximo.
A expectativa internacional pela execução de Saddam Hussein, e a aparente indiferença iraquiana não impediram, no entanto, que a violência tomasse conta da capital nesta sexta-feira. Pelo menos 12 pessoas morreram e outras oito ficaram feridas.
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