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30/04/2007
-
17h40
da Efe, em Washington
O presidente do Banco Mundial (BM), Paul Wolfowitz, afirmou nesta segunda-feira que há "uma campanha de calúnias" contra ele, e reiterou que não renunciará. Wolfowitz vem sofrendo críticas por sua participação na transferência e aumento de salário de sua namorada, ex-funcionária do BM.
Em um discurso ao Comitê Executivo do BM, Wolfowitz disse que são "claramente falsas" as acusações de conflito de interesses nas decisões que levaram a um substancial aumento de salário de sua namorada, Shaha Riza.
Riza era funcionária do Banco Mundial quando Wolfowitz assumiu a Presidência. Para evitar um conflito de interesse, foi decidido que ela passaria a trabalhar no Departamento de Estado dos Estados Unidos.
A transferência foi precedida por um aumento do salário da funcionária, que agora ganha mais do que a própria secretária de Estado, Condoleezza Rice.
Apoio
O presidente George W. Bush expressou, em entrevista coletiva, sua confiança em Wolfowitz, e afirmou que este "deve seguir à frente do Banco Mundial".
"Deve ser dada uma oportunidade justa para que ele apresente seus argumentos", afirmou Bush, que disse apreciar o fato de Wolfowitz "ter ajudado o Banco Mundial a reconhecer que a erradicação da pobreza mundial é uma prioridade importante" para a instituição.
Wolfowitz foi subsecretário de Defesa e desempenhou um papel crucial na decisão de lançar a invasão do Iraque pela coalizão liderada pelos EUA.
Em sua declaração de hoje perante o Comitê Executivo, Wolfowitz destacou que há uma campanha de calúnias que visa a tirá-lo da Presidência do banco. "Não acredito que isso beneficie os interesses dos pobres do mundo que, supostamente, deveriam ser a maior preocupação para todos nós", afirmou.
Controvérsia
O comitê de ética do banco teve acesso a todos os detalhes do aumento de salário, promoção e transferência de Riza, segundo Wolfowitz.
"Eu agi de maneira transparente, solicitei e obtive a orientação do comitê de ética do banco e me conduzi de boa fé e de acordo com essas recomendações", afirmou.
A controvérsia suscitou pedidos para que Wolfowitz renuncie. O pedido é apoiado pela Associação de Funcionários do Banco Mundial, que representa cerca de 10 mil trabalhadores da instituição multilateral com sede em Washington.
O Comitê Executivo do Banco, integrado por 24 diretores, deve tomar uma decisão sobre Wolfowitz ainda esta semana.
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O presidente do Banco Mundial (BM), Paul Wolfowitz, afirmou nesta segunda-feira que há "uma campanha de calúnias" contra ele, e reiterou que não renunciará. Wolfowitz vem sofrendo críticas por sua participação na transferência e aumento de salário de sua namorada, ex-funcionária do BM.
Em um discurso ao Comitê Executivo do BM, Wolfowitz disse que são "claramente falsas" as acusações de conflito de interesses nas decisões que levaram a um substancial aumento de salário de sua namorada, Shaha Riza.
Riza era funcionária do Banco Mundial quando Wolfowitz assumiu a Presidência. Para evitar um conflito de interesse, foi decidido que ela passaria a trabalhar no Departamento de Estado dos Estados Unidos.
A transferência foi precedida por um aumento do salário da funcionária, que agora ganha mais do que a própria secretária de Estado, Condoleezza Rice.
Apoio
O presidente George W. Bush expressou, em entrevista coletiva, sua confiança em Wolfowitz, e afirmou que este "deve seguir à frente do Banco Mundial".
"Deve ser dada uma oportunidade justa para que ele apresente seus argumentos", afirmou Bush, que disse apreciar o fato de Wolfowitz "ter ajudado o Banco Mundial a reconhecer que a erradicação da pobreza mundial é uma prioridade importante" para a instituição.
Wolfowitz foi subsecretário de Defesa e desempenhou um papel crucial na decisão de lançar a invasão do Iraque pela coalizão liderada pelos EUA.
Em sua declaração de hoje perante o Comitê Executivo, Wolfowitz destacou que há uma campanha de calúnias que visa a tirá-lo da Presidência do banco. "Não acredito que isso beneficie os interesses dos pobres do mundo que, supostamente, deveriam ser a maior preocupação para todos nós", afirmou.
Controvérsia
O comitê de ética do banco teve acesso a todos os detalhes do aumento de salário, promoção e transferência de Riza, segundo Wolfowitz.
"Eu agi de maneira transparente, solicitei e obtive a orientação do comitê de ética do banco e me conduzi de boa fé e de acordo com essas recomendações", afirmou.
A controvérsia suscitou pedidos para que Wolfowitz renuncie. O pedido é apoiado pela Associação de Funcionários do Banco Mundial, que representa cerca de 10 mil trabalhadores da instituição multilateral com sede em Washington.
O Comitê Executivo do Banco, integrado por 24 diretores, deve tomar uma decisão sobre Wolfowitz ainda esta semana.
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