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Filha de Nasser acusa Israel por morte de marido em Londres
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da Efe, no Cairo
Mona Nasser, filha de Gamal Abdel Nasser --presidente do Egito de 1954 até 1970, ano de sua morte-- e viúva de um multimilionário egípcio, morto em maio, em Londres, em circunstâncias não esclarecidas, acusou o Israel de planejar o assassinato do marido em entrevista publicada pela revista egípcia "Al Ahram Weekly".
O marido de Mona Nasser, Ashraf Marwan, 62, morreu em maio ao cair da varanda de sua casa em um luxuoso bairro de Londres, em onde vivia há décadas.
Ex-acionista do clube de futebol inglês Chelsea, Marwan temia ser assassinado porque três anos antes teve seu nome mencionado na imprensa egípcia como agente israelense durante a Guerra do Yom Kippur, em 1973.
A viúva, que definiu como mentiras as declarações das testemunhas que dizem que Marwan saltou da janela, afirmou que as investigações feitas pela Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard) apontam para Israel.
A principal testemunha do caso, o secretário de Marwan, o egípcio Essam Shawqi, declarou à polícia que viu como o empresário se jogou da varanda de sua casa sem intervenção de nenhuma outra pessoa.
"Ashraf confiou em Essam Shawqi, que deu uma punhalada pelas costas nele. É um criminoso comum", disse a viúva, que acusa Shawqi de roubar Ashraf.
Nasser também acusou o editor do jornal egípcio "Al Fagr", Adel Hamuda --que publicou que Marwan era espião-- de receber salário dos israelenses.
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