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Mianmar afirma que morte de jornalista japonês foi acidental
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da Efe, em Tóquio
Altos funcionários birmaneses comunicaram ao vice-ministro de Exteriores japonês, Mitoji Yabunaka, que a morte do jornalista japonês durante os protestos em Yangun foi acidental, segundo informou hoje a agência "Kyodo".
O Ministério de Exteriores do Japão informou que os funcionários birmaneses se reuniram ontem com Yabunaka na capital de Mianmar, Nay Pyi Daw.
O dirigente japonês pediu uma investigação sobre o disparo que matou Kenji Nagai. Além disso, pediu às autoridades birmanesas a câmera de vídeo do jornalista assassinado, que não foi devolvida junto com o resto de seus pertences.
Yabunaka também pediu para se reunir com o líder de opinião Aung San Suu kyi, que permaneceu detida durante longo tempo por decisão da junta militar que governa Mianmar.
O ministro da Informação birmanês, Kyaw Hsan, afirmou que as autoridades não dispararam contra nenhum japonês voluntariamente e acrescentou que a morte de Nagai foi um acidente entre outras ações que foram tomados para dispersar os protestos.
Os interlocutores birmaneses de Yabunaka explicaram que o disparo aconteceu durante uma situação de caos na qual alguns soldados também ficaram feridos.
Yabunaka protestou perante um funcionário do Ministério da Defesa birmanês com o argumento de que o vídeo que mostra a morte de Nagai evidência que o disparo que tirou sua vida foi feito de uma curta distância, ao contrário do que dizem os resultados revelados após uma autópsia feita no cadáver em Mianmar.
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