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05/03/2008 - 10h30

Reyes não manteve contatos recentes com a França, diz porta-voz

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da France Presse, em Paris

O número dois das Farc, Raúl Reyes, morto no último sábado em uma operação militar colombiana em solo equatoriano, "não manteve recentemente" contatos com a França para discutir a questão da refém Ingrid Betancourt, afirmou nesta quarta-feira o porta-voz do governo francês, Laurent Wauquiez.

O porta-voz respondeu assim à afirmação feita na véspera pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), segundo a qual Reyes estava no Equador tentando organizar uma reunião com o presidente francês Nicolas Sarkozy, para discutir a situação de Betancourt e outros reféns.

"O comandante (Reyes) morreu cumprindo a missão de concretizar, através do presidente (venezuelano Hugo) Chávez, um encontro com o presidente Sarkozy, onde avançaria para encontrar soluções para a situação de Ingrid Betancourt e o objetivo do intercâmbio humanitário", afirmou o texto divulgado pela guerrilha.

No comunicado, datado de 2 de março, o comando central da guerrilha acrescenta que as circunstâncias da morte de Reyes "golpearam gravemente as possibilidades de intercâmbio humanitário, afastando uma eventual saída política para o conflito".

"De fato, não recentemente, apesar de não recentemente, apesar de, no passado, Reyes ter sido interlocutor da França, mas da mesma maneira que (foram) outros países envolvidos na questão da libertação de reféns", declarou Wauquiez.

"Ele era interlocutor há tempos dos países envolvidos na libertação de reféns, e, em especial, da França e Suíça, mas não nos últimos dias em particular", acrescentou o porta-voz do governo francês.

 

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