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24/10/2002
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17h21
A refém morta hoje pelos rebeldes thetchenos tinha 20 anos, foi baleada no peito e teve os dedos quebrados, possivelmente ao tentar se defender ao ser agredida quando tentava fugir, informou a rede de TV CNN. O comando que invadiu o teatro de Moscou na noite de ontem ainda mantém cerca de 700 reféns, incluindo mais de 40 crianças. Duas mulheres conseguiram escapar do local. Para tentar impedir a fuga, os guerrilheiros separatistas lançaram granadas contra as fugitivas. Uma delas ficou levemente ferida.
A rede de TV NTV da Rússia mostrou imagens ao vivo do corpo coberto sendo retirado do teatro. Os comentaristas não falaram enquanto a vítima era levada em uma maca na direção de um carro acompanhado por pessoal do serviço de emergência. Segundo informações da Itar-Tass, que cita a polícia de Moscou, a mulher foi morta com um tiro.
O Conselho de Segurança da ONU denunciou hoje a captura dos reféns pelos guerrilheiros e exigiu sua libertação imediata.
A Rússia propôs que fosse adotada uma resolução da ONU depois que guerrilheiros separatistas tchetchenos invadiram um teatro durante a apresentação de uma peça e fez todos os presentes reféns no local, na noite de ontem. Os rebeldes ameaçavam explodir o prédio se as tropas russas não fossem retiradas da Tchetchênia.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que acabou de voltar de uma viagem de 10 dias à China e Ásia central, divulgou um comunicado em que pede que os guerrilheiros libertem imediatamente os reféns sem a imposição de nenhuma condição.
'Os direitos humanos devem ser respeitados em qualquer momento e por todos', acrescentou o Alto Comissário para Direitos Humanos da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, por meio de outro comunicado.
Durante a aprovação de uma resolução proposta pelo embaixador russo, Sergei Lavrov, o conselho condenou 'nos mais duros termos o abominável ato de tomar pessoas como reféns em Moscou' e disseram que o incidente seria um 'ato internacional terrorista' e 'uma ameaça para a paz e segurança internacional'.
O conselho formado por 15 países exigiu "a libertação imediata e incondicional dos reféns", reiterando sua 'determinação no combate de todas as formas de terrorismo', e pediu que todos os 191 países-membros ajudem as autoridades russas a punir o comando rebelde.
O conselho também condenou anteriormente ataques similares, tais como os de 11 de setembro nos Estados Unidos e este mês em uma boate na ilha de Bali.
Os rebeldes, que se denominam um esquadrão suicida, fizeram ameaças em um site da Internet tchetcheno e através de reféns libertados de que explodiriam o teatro ou começariam a matar os reféns, se os pedidos não forem atendidos.
Com agências internacionais
Veja galeria de fotos da ação do comando tchetcheno em Moscou
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ONU exige libertação de reféns mantidos em teatro em Moscou
Duas reféns fogem do teatro de Moscou; rebeldes atiram granadas
Refém morta pelos rebeldes tchetchenos teve dedos quebrados
da Folha OnlineA refém morta hoje pelos rebeldes thetchenos tinha 20 anos, foi baleada no peito e teve os dedos quebrados, possivelmente ao tentar se defender ao ser agredida quando tentava fugir, informou a rede de TV CNN. O comando que invadiu o teatro de Moscou na noite de ontem ainda mantém cerca de 700 reféns, incluindo mais de 40 crianças. Duas mulheres conseguiram escapar do local. Para tentar impedir a fuga, os guerrilheiros separatistas lançaram granadas contra as fugitivas. Uma delas ficou levemente ferida.
A rede de TV NTV da Rússia mostrou imagens ao vivo do corpo coberto sendo retirado do teatro. Os comentaristas não falaram enquanto a vítima era levada em uma maca na direção de um carro acompanhado por pessoal do serviço de emergência. Segundo informações da Itar-Tass, que cita a polícia de Moscou, a mulher foi morta com um tiro.
O Conselho de Segurança da ONU denunciou hoje a captura dos reféns pelos guerrilheiros e exigiu sua libertação imediata.
A Rússia propôs que fosse adotada uma resolução da ONU depois que guerrilheiros separatistas tchetchenos invadiram um teatro durante a apresentação de uma peça e fez todos os presentes reféns no local, na noite de ontem. Os rebeldes ameaçavam explodir o prédio se as tropas russas não fossem retiradas da Tchetchênia.
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que acabou de voltar de uma viagem de 10 dias à China e Ásia central, divulgou um comunicado em que pede que os guerrilheiros libertem imediatamente os reféns sem a imposição de nenhuma condição.
'Os direitos humanos devem ser respeitados em qualquer momento e por todos', acrescentou o Alto Comissário para Direitos Humanos da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello, por meio de outro comunicado.
Durante a aprovação de uma resolução proposta pelo embaixador russo, Sergei Lavrov, o conselho condenou 'nos mais duros termos o abominável ato de tomar pessoas como reféns em Moscou' e disseram que o incidente seria um 'ato internacional terrorista' e 'uma ameaça para a paz e segurança internacional'.
O conselho formado por 15 países exigiu "a libertação imediata e incondicional dos reféns", reiterando sua 'determinação no combate de todas as formas de terrorismo', e pediu que todos os 191 países-membros ajudem as autoridades russas a punir o comando rebelde.
O conselho também condenou anteriormente ataques similares, tais como os de 11 de setembro nos Estados Unidos e este mês em uma boate na ilha de Bali.
Os rebeldes, que se denominam um esquadrão suicida, fizeram ameaças em um site da Internet tchetcheno e através de reféns libertados de que explodiriam o teatro ou começariam a matar os reféns, se os pedidos não forem atendidos.
Com agências internacionais
Veja galeria de fotos da ação do comando tchetcheno em Moscou
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