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09/02/2009 - 19h43

Batalhão de El Salvador com 200 militares deixa o Iraque

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da Folha Online

Um contingente de 200 integrantes do Exército de El Salvador deixou o Iraque neste sábado (7), encerrando a missão que durou cinco anos e meio. Durante a permanência nas cidades iraquianas de Nayaf, Diwaniya, Al Hilla e Al Kut, as tropas tiveram cinco mortos e 20 feridos.

Os soldados, conforme fontes oficiais, chegaram no começo da manhã deste sábado à base área de Comalapa, a sudeste da capital San Salvador, onde passaram por exames médicos e entregaram suas armas e seus equipamentos. De lá, o batalhão seguiu, em 20 veículos, para San Salvador. No trajeto, eles carregaram bandeiras de El Salvador e do Iraque.

"Foi uma experiência muito boa ter compartilhado o esforço e trabalhado ombro a ombro com muitos países pelo único objetivo de alcançar a estabilidade e apoiar a paz no Iraque", disse o coronel César Acosta, comandante do batalhão, à agência de notícias France Presse. Para o coronel, a missão foi encerrada "com bom sucesso".

De acordo com Acosta, enquanto estiveram no Iraque, os salvadorenhos desenvolveram 353 projetos de reconstrução e 191 de ajuda humanitária que beneficiaram 7 milhões de pessoas.

Logo que entraram na capital salvadorenha, as tropas pararam diante da imagem de Cristo da Paz, onde um bispo presidiu uma celebração em ação de graças. Depois, eles reviram os familiares, aos quais entregaram suvenires como camelos em miniatura e pratos decorados com imagens de monumentos históricos do Iraque.

El Salvador enviou tropas ao Iraque --então com 360 militares-- em agosto de 2003, por força de acordo com os Estados Unidos. Em dezembro do ano passado, quando acabou o prazo de permanência estipulado pela ONU, o presidente, Elías Antonio Saca, anunciou o fim da missão --a exceção são os americanos, que ficarão até 2011.

El Salvador foi o único país da América Latina que permaneceu no Iraque até o fim do prazo dado pela ONU.

Com Efe e France Presse

 

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