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Presidente do Irã demite ministro e oposição prepara mobilização
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da France Presse, em Teerã (Irã)
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, demitiu neste domingo seu ministro encarregado da Inteligência, Gholamhossein Mohseni Ejeie, que o criticou pelo afastamento de seu primeiro vice-presidente sob pressão dos conservadores, ao mesmo tempo em que a oposição prepara nova mobilização.
Porém, um funcionário da presidência, citado pela agência oficial "Irna", negou o afastamento de três outros ministros, anunciado mais cedo pela imprensa.
"Mohammad Jafar Mohammadzadeh, funcionário da presidência encarregado da informação, confirmou a demissão de Gholamhossein Mohseni Ejeie e desmentiu as informações referentes ao afastamento dos outros ministros", informou a Irna.
Mais cedo, a imprensa iraniana havia anunciado o afastamento também dos ministros do Trabalho, da Cultura e da Saúde.
Ahmadinejad, reeleito para um novo mandato presidencial depois de controvertidas eleições que motivaram protestos da oposição, duramente reprimidos, prepara o anúncio de seu novo gabinete.
Ejeie foi afastado "depois de uma discussão com o presidente na reunião ministerial de quarta-feira sobre a demissão de [Esfandiar Rahim] Mashaie", precisou a agência MEHR.
A nomeação de Mashaie, em 17 de julho, havia sido reprovada pelos conservadores. Cedendo às pressões, Mashaie entregou o cargo sábado infligindo ao presidente Ahmadinejad seu primeiro revés desde a polêmica eleição de 12 de junho.
A renúncia de Mashaie, nomeado há apenas oito dias, constituiu uma vitória para os conservadores, que sempre criticaram a designação do homem que afirmou em julho de 2008 que o Irã era "o amigo do povo americano e do povo israelense", contrariando a retórica tradicional do regime.
"Obedecendo às ordens do Guia Supremo, já não me considero mais o primeiro vice-presidente, mas continuarei servindo nosso povo da forma que puder", declarou Mashaie.
Neste domingo, os líderes opositores Mir Hossein Mousavi e Mehdi Karubi tentaram voltar a retomar o controle da mobilização popular e pediram autorização para organizar na quinta-feira, em Teerã, cerimônia pela alma das pessoas que morreram durante as manifestações.
"Não haverá discursos nessa solenidade e os participantes apenas ouvirão versículos do Alcorão", destacaram em carta dirigida ao ministro do Interior.
Segundo números oficiais, pelo menos 20 pessoas morreram durante os protestos que se seguiram às eleições presidenciais.
A imprensa local informou neste domingo sobre a morte, em detenção, de um manifestante --o segundo falecido nessas circunstâncias.
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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