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25/07/2003
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17h19
O ex-comandante da Marinha Alfredo Astiz, acusado de graves violações aos direitos humanos durante a repressão argentina (1976-83), foi detido hoje num quartel da Marinha ao lado de outros oficiais solicitados para extradição pela Justiça espanhola, informaram fontes judiciais.
Com a prisão do ex-capitão de fragata, já são 16 os detidos de uma lista de 46 repressores da ditadura militar com detenções ordenadas ontem pelo juiz argentino Rodolfo Canicoba Corral.
Alfredo Astiz, 50, conhecido como ''o anjo louro da morte'', é um símbolo dos grupos de militares que espalharam o terror em Buenos Aires.
Depois de se infiltrar em 1977 no grupo que mais tarde seria conhecido como as Mães da Praça de Maio, Astiz colaborou com o sequestro e o desaparecimento de várias de suas integrantes, e com a morte de duas freiras francesas, Léonie Duquet e Alice Domon, e da jovem sueca Dagmar Hagelin.
Ele foi condenado à revelia na França e é procurado pelas Justiças sueca e italiana, mas na Argentina foi beneficiado pelas leis do Ponto Final (1986) e da Obediência Devida (1987).
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Ex-comandante da Marinha argentina é detido a pedido da Espanha
da France Presse, em Buenos AiresO ex-comandante da Marinha Alfredo Astiz, acusado de graves violações aos direitos humanos durante a repressão argentina (1976-83), foi detido hoje num quartel da Marinha ao lado de outros oficiais solicitados para extradição pela Justiça espanhola, informaram fontes judiciais.
Com a prisão do ex-capitão de fragata, já são 16 os detidos de uma lista de 46 repressores da ditadura militar com detenções ordenadas ontem pelo juiz argentino Rodolfo Canicoba Corral.
Alfredo Astiz, 50, conhecido como ''o anjo louro da morte'', é um símbolo dos grupos de militares que espalharam o terror em Buenos Aires.
Depois de se infiltrar em 1977 no grupo que mais tarde seria conhecido como as Mães da Praça de Maio, Astiz colaborou com o sequestro e o desaparecimento de várias de suas integrantes, e com a morte de duas freiras francesas, Léonie Duquet e Alice Domon, e da jovem sueca Dagmar Hagelin.
Ele foi condenado à revelia na França e é procurado pelas Justiças sueca e italiana, mas na Argentina foi beneficiado pelas leis do Ponto Final (1986) e da Obediência Devida (1987).
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