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Irã fecha jornal de opositor que denunciou abusos em prisão
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da Folha Online
As autoridades iranianas confirmaram nesta segunda-feira a suspensão temporária da licença concedida ao jornal pró-reformista "Etemad Meli", pertencente ao clérigo Mehdi Karubi, um dos reformistas derrotados nas eleições presidenciais de 12 de junho passado. A polícia realizou inúmeras detenções e impediu qualquer concentração diante do jornal, segundo testemunhas citadas pela agência France Presse.
Segundo a estatal PressTV, um representante do Ministério Público disse que o jornal foi proibido de entrar em circulação por publicar material "ilegal e criminoso".
Reuters via Your View-28jun.09 |
Mehdi Karubi pede paz a manifestantes reunidos na mesquita Ghoba, no norte de Teerã; ele denunciou estupros na prisão |
Mais cedo, no site da publicação, uma mensagem dizia que a versão impressa do jornal "Etmad Melli" foi suspensa na noite deste domingo por ordem do escritório do procurador-geral da República Islâmica, Reza Mortazavi.
Horas antes, Mortazavi havia negado o veto. Em declarações reproduzidas pela agência de notícias local Mehr, Mortazavi afirmou que o "Etemad Meli" não circulou nesta segunda-feira devido a "problemas de impressão".
Um texto atribuído a Hossein, filho de Karubi, diz que o jornal em papel teve sua circulação proibida porque, em sua capa, trazia uma carta do clérigo comentando as "acusações e insultos" feitos contra sua pessoa nos últimos dias.
Denúncias
No último dia 9, Karubi afirmou que alguns dos manifestantes da oposição detidos durante os distúrbios após a eleição de 12 de junho --homens e mulheres-- foram estuprados na cadeia.
"Alguns funcionários de alto escalão me contaram que, assuntos realmente vergonhosos, alguns jovens presos foram estuprados. Algumas das jovens mulheres presas também foram estupradas de um modo que causou sérios ferimentos", disse o reformista, em seu site.
Arte/Folha Online |
O ultraconservador Ahmadinejad foi reeleito em pleito do dia 12 de junho passado, com cerca de 63% dos votos contra 34% do principal candidato da oposição, Mir Hossein Mousavi.
Arte/Folha Online
A votação foi seguida por semanas de fortes protestos da oposição por fraude. Os protestos, enfrentados com violência pela polícia e a milícia Basij, ligada à Guarda Revolucionária, deixaram ao menos 20 mortos, dezenas de feridos e cerca de 2.000 foram presos.
O Conselho dos Guardiães do Irã, órgão responsável por ratificar o resultado do pleito, aceitou fazer uma recontagem parcial dos votos para acalmar a oposição, mas confirmou a reeleição de Ahmadinejad depois de afirmar que a fraude em cerca de 3 milhões de votos não era suficiente para mudar o resultado das urnas.
As denúncias do pró-reformista foram duramente criticadas pelas autoridades, que negaram as acusações e exigiram do clérigo a apresentação de provas.
O presidente do Parlamento, Ali Larijani, chegou a dizer que as acusações não passavam de mais uma "série de mentiras" e que os investigadores do caso não encontraram indícios de abusos sexuais.
Karubi, por sua vez, criticou Larijani por "ter se apressado" a desmentir os abusos antes mesmo do fim das investigações.
Com Efe e France Presse
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"O Parlamento iraquiano aprovou nesta terça-feira um acordo de cooperação marítima com o Reino Unido que permitirá o retorno de entre cem e 150 soldados britânicos ao sul do país árabe, para ajudar a treinar a Marinha iraquiana e proteger as instalações petrolíferas."
Este é o sinal obvio que os ingleses se apossaram das companhias de petróleo iraquianas após enforcarem Sadam Hussein e colocarem "testas de ferro e laranjas" da nova elite iraquiana. Como se não bastasse o exército iraquiano vigiará os poços para eles. Provavelmente, após o saque ao tesouro iraquiano, no lugar de ouro e outras moedas, os corsários os encheram de dólares cheirando a tinta. O Irã deve abrir bem os olhos, pois isso é o que é pretendido para eles também. É bom que a revolução dos aiatolás comece a educar seu povo maciçamente, a fim de não facilitar a invasão dos inimigos que sempre contam com que o povo esteja na ignorância.
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