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06/06/2004
-
03h52
da France Presse, em Los Angeles
Antes de ocupar a Casa Branca por oito anos, Ronald Reagan dedicou 28 de sua vida ao cinema, período no qual atuou em 55 filmes. Apesar de pouco memoráveis, as obras renderam a Reagan fama e popularidade --trata-se do único ator que chegou à presidência americana.
Aos 26 anos, então radialista esportivo, Reagan foi descoberto por um agente dos estúdios Warner Brothers e contratado para estrear em "Love Is in the Air", em 1937. Em dois anos, já acumulava no currículo outros 18 filmes.
Reagan chegou a contracenar com os melhores atores de sua época, como Humphrey Bogart, Edward Robinson, James Cagney e Errol Flynn, e também com as mais belas atrizes, Bette Davis, Olivia de Havilland, Ginger Rogers e Barbara Stanwyck.
Também trabalhou com Shirley Temple, a menina prodígio convertida em adolescente em "That Hagen Girl", de 1947, e ainda foi companheiro de um chimpanzé em "Bedtime for Bonzo" (1951).
Dois filmes se destacam na filmografia de Ronald Reagan: "Knute Rockne - All American" ("Criador de Campeões), de 1940, e "Kings Row" ("Em Cada Coração um Pecado", produzido em 1942.
No primeiro, ele encarna George Gipp, um famoso jogador de futebol americano --durante suas campanhas eleitorais, Reagan prometia a seus partidários "mais uma vitória para Gipper".
No segundo, o presidente interpreta um playboy a quem um cirurgião sádico amputa as pernas. Quando acorda no hospital, grita: "Where is the rest of me?" (onde está o resto de mim?). A célebre frase deu título à autobiografia que escreveu em 1965.
Reagan teve uma experiência sindical ao ser eleito seis vezes para dirigir o Screen Actors Guild --Sindicato dos Atores de Cinema e TV. Foi nesse cargo que ele contribuiu com a campanha de "caça às bruxas", promovida pelo senador Joseph McCarthy (1908-57), que comandava a perseguição a pessoas suspeitas de serem comunistas, principalmente em Hollywood, que eram colocadas numa lista negra e impedidas de trabalhar.
O cinema ainda rendeu a Reagan seus dois casamentos: com Jane Wyman e Nancy Davies, a quem conheceu durante as filmagens de "Hellcats of the Navy" (1957). A carreira cinematográfica terminou em 1964 com "The Killers", no qual interpretou seu único personagem vilão.
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Aos 26 anos, então radialista esportivo, Reagan foi descoberto por um agente dos estúdios Warner Brothers e contratado para estrear em "Love Is in the Air", em 1937. Em dois anos, já acumulava no currículo outros 18 filmes.
Reagan chegou a contracenar com os melhores atores de sua época, como Humphrey Bogart, Edward Robinson, James Cagney e Errol Flynn, e também com as mais belas atrizes, Bette Davis, Olivia de Havilland, Ginger Rogers e Barbara Stanwyck.
Também trabalhou com Shirley Temple, a menina prodígio convertida em adolescente em "That Hagen Girl", de 1947, e ainda foi companheiro de um chimpanzé em "Bedtime for Bonzo" (1951).
Dois filmes se destacam na filmografia de Ronald Reagan: "Knute Rockne - All American" ("Criador de Campeões), de 1940, e "Kings Row" ("Em Cada Coração um Pecado", produzido em 1942.
No primeiro, ele encarna George Gipp, um famoso jogador de futebol americano --durante suas campanhas eleitorais, Reagan prometia a seus partidários "mais uma vitória para Gipper".
No segundo, o presidente interpreta um playboy a quem um cirurgião sádico amputa as pernas. Quando acorda no hospital, grita: "Where is the rest of me?" (onde está o resto de mim?). A célebre frase deu título à autobiografia que escreveu em 1965.
Reagan teve uma experiência sindical ao ser eleito seis vezes para dirigir o Screen Actors Guild --Sindicato dos Atores de Cinema e TV. Foi nesse cargo que ele contribuiu com a campanha de "caça às bruxas", promovida pelo senador Joseph McCarthy (1908-57), que comandava a perseguição a pessoas suspeitas de serem comunistas, principalmente em Hollywood, que eram colocadas numa lista negra e impedidas de trabalhar.
O cinema ainda rendeu a Reagan seus dois casamentos: com Jane Wyman e Nancy Davies, a quem conheceu durante as filmagens de "Hellcats of the Navy" (1957). A carreira cinematográfica terminou em 1964 com "The Killers", no qual interpretou seu único personagem vilão.
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