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07/12/2004
-
12h26
da Folha Online
O presidente da Ucrânia, Leonid Kuchma, negou nesta terça-feira que ele tenha concordado com as demandas da oposição, que exigiam aprovações de medidas complementares na lei eleitoral do país, e a demissão do primeiro-ministro ucraniano, Viktor Yanukovich.
Mediadores internacionais iniciaram ontem uma mesa-redonda que reuniu a oposição, o presidente e o primeiro-ministro da Ucrânia.
Parecia haver algum progresso na reunião, liderada pelo comissário de Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana. Logo após ao fim do encontro, que durou seis horas, Kuchma disse que iria atender a três pedidos da oposição, sem especificar quais.
Horas depois, por meio de um comunicado escrito, Kuchma disse que "em termos gerais nenhum acordo havia sido feito". O presidente também afirmou que Viktor Yushchenko, líder do grupo Nossa Ucrânia [oposição] insiste na demissão de Yanukovich. Petro Poroshenko, um dos dirigentes da oposição, afirmou que as autoridades "procuram aprofundar a crise" no país.
A Suprema Corte ucraniana declarou na sexta-feira (3) inválido o resultado da eleição presidencial realizada em 21 de novembro, abalada por acusações de fraude. Nesse primeiro resultado, Yanukovich foi eleito presidente por 871.402 votos a mais que o seu concorrente, Viktor Yushchenko.
A denúncia de fraude foi feita por partidários de Yushchenko à Comissão Eleitoral do país, que declarou haver 1 milhão de votos falsificados.
Desacordo
Autoridades americanas e russas entraram em desacordo sobre a crise na Ucrânia nesta terça-feira, durante o segundo dia do encontro da OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa). Na eleição ucraniana, observadores do órgão declararam a existência de fraudes no pleito.
Estados Unidos e Rússia têm tentado influenciar as autoridades ucranianas, que enfrentam uma crise política no país desde o dia 21 de novembro. O governo russo alertou representantes dos EUA contra a interferência na ex-república soviética. O governo americano ignorou os avisos russos.
Sem mencionar o nome da Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que a OSCE estava usando a eleição como pretexto para monitorar as ex-repúblicas soviéticas.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, rejeitou as acusações, e criticou a Rússia em várias questões, incluindo a falta de liberdade da imprensa e a aplicação das leis.
O secretário também negou que os EUA tem tentando aumentar sua influência política na Ucrânia.
O governo americano apoiou a decisão da Suprema Corte em realizar uma nova eleição.
Com agências internacionais
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Presidente da Ucrânia nega acordo com a oposição
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O presidente da Ucrânia, Leonid Kuchma, negou nesta terça-feira que ele tenha concordado com as demandas da oposição, que exigiam aprovações de medidas complementares na lei eleitoral do país, e a demissão do primeiro-ministro ucraniano, Viktor Yanukovich.
Mediadores internacionais iniciaram ontem uma mesa-redonda que reuniu a oposição, o presidente e o primeiro-ministro da Ucrânia.
Parecia haver algum progresso na reunião, liderada pelo comissário de Política Externa da União Européia (UE), Javier Solana. Logo após ao fim do encontro, que durou seis horas, Kuchma disse que iria atender a três pedidos da oposição, sem especificar quais.
Horas depois, por meio de um comunicado escrito, Kuchma disse que "em termos gerais nenhum acordo havia sido feito". O presidente também afirmou que Viktor Yushchenko, líder do grupo Nossa Ucrânia [oposição] insiste na demissão de Yanukovich. Petro Poroshenko, um dos dirigentes da oposição, afirmou que as autoridades "procuram aprofundar a crise" no país.
A Suprema Corte ucraniana declarou na sexta-feira (3) inválido o resultado da eleição presidencial realizada em 21 de novembro, abalada por acusações de fraude. Nesse primeiro resultado, Yanukovich foi eleito presidente por 871.402 votos a mais que o seu concorrente, Viktor Yushchenko.
A denúncia de fraude foi feita por partidários de Yushchenko à Comissão Eleitoral do país, que declarou haver 1 milhão de votos falsificados.
Desacordo
Autoridades americanas e russas entraram em desacordo sobre a crise na Ucrânia nesta terça-feira, durante o segundo dia do encontro da OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa). Na eleição ucraniana, observadores do órgão declararam a existência de fraudes no pleito.
Estados Unidos e Rússia têm tentado influenciar as autoridades ucranianas, que enfrentam uma crise política no país desde o dia 21 de novembro. O governo russo alertou representantes dos EUA contra a interferência na ex-república soviética. O governo americano ignorou os avisos russos.
Sem mencionar o nome da Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse que a OSCE estava usando a eleição como pretexto para monitorar as ex-repúblicas soviéticas.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, rejeitou as acusações, e criticou a Rússia em várias questões, incluindo a falta de liberdade da imprensa e a aplicação das leis.
O secretário também negou que os EUA tem tentando aumentar sua influência política na Ucrânia.
O governo americano apoiou a decisão da Suprema Corte em realizar uma nova eleição.
Com agências internacionais
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