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07/07/2005
-
11h29
da Folha Online
Um ataque terrorista coordenado causou a morte de ao menos 33 pessoas e deixou 345 feridos,--45 deles em estado grave--, em Londres (Reino Unido), segundo informações da polícia.
As explosões atingiram ônibus e trens no momento em que as pessoas se dirigiam ao trabalho, entre 8h51 e 9h47 (entre 4h51 e 5h47, no horário de Brasília), e foram reivindicadas por um grupo supostamente ligado à rede terrorista Al Qaeda. O premiê Tony Blair, que participava do G8 na Escócia --e já está a caminho de Londres--, classificou a ação como um ato "bárbaro e cruel".
Os 33 mortos são vítimas dos ataques aos trens: 21 morreram em um metrô perto da estação de Liverpool Street, sete em outro trem que estava próximo da estação Moorgate e cinco na estação Edgware Road.
Durante a coletiva de imprensa, Brian Paddick, vice-comissário da Polícia Metropolitana de Londres, disse que ainda não possuía o total de mortos da explosão que atingiu um ônibus de dois andares, perto da praça Russel, o que indica que o total de baixas deve aumentar.
Al Qaeda
A polícia de Londres disse que, até o momento, as autoridades britânicas não receberam nenhuma reivindicação dos ataques, mas um grupo auto-intitulado Organização Secreta Al Qaeda na Europa divulgou um comunicado em uma página na internet reivindicando a autoria da ação, segundo o site da revista alemã "Der Spiegel".
De acordo com informações de testemunhas, logo após as explosões era possível ver pessoas correndo entre pedaços de corpos que foram lançados a grandes distâncias.
Os feridos graves foram atingidos por queimaduras e amputações, de acordo com o relato oficial da polícia metropolitana de Londres.
Toda a rede ferroviária [metrôs e trens] foi interrompida, e os ônibus estão proibidos de circular no centro de Londres. Centenas de ambulâncias e equipes de socorros foram para os locais das explosões para dar atendimento às pessoas.
Horário de pico
A primeira explosão ocorreu às 8h51 (4h51 de Brasília), a cem metros da estação de metrô de Liverpool Street, que deixou sete mortos.
Cinco minutos depois [às 8h56 em Londres], houve outra explosão na linha do metrô entre a estação King's Cross e a praça Russell, matando 21 pessoas.
Às 9h17 (5h17 de Brasília), uma explosão foi registrada no trem que tinha como destino a estação de metrô de Edgware Road. O impacto abriu um buraco na parede lateral, atingindo um outro trem, e possivelmente um terceiro. Ao menos cinco pessoas morreram.
A última explosão foi ouvida às 9h47 (5h47 de Brasília), e atingiu um ônibus de dois andares em Tavistock. Ainda não há informações claras sobre quantas pessoas morreram no último atentado.
O grupo terrorista IRA (Exército Republicano Irlandês, guerrilha católica) negou qualquer vínculo com os atentados da manhã desta quinta-feira.
Repercussão
Logo após a notícia da explosão, vários líderes europeus fizeram declarações de apoio e solidariedade à população da Inglaterra. A Embaixada de Israel em londres decretou alerta máximo.
O ministro israelense das Finanças, Binyamin Netanyahu, que iria apresentar nesta quinta-feira uma palestra em uma conferência sobre investimentos corporativos, estava a caminho de um hotel em Londres no momento em que houve as explosões.
Tragédia no ônibus
Além dos trens, um ônibus de dois andares [típicos da cidade de Londres] também foi atingido por uma explosão, perto da praça Russell e do terminal de trem em King's Cross. A explosão foi tão violenta que arrancou o teto do veículo.
Até o momento, a polícia britânica não divulgou o número de mortos e feridos da explosão do ônibus, mas testemunhas disseram ter visto corpos pendurados através das janelas da parte inferior do veículo, além de partes de corpo espalhadas nas proximidades do ataque.
Um médico na estação de Aldgate, a leste do centro financeiro da cidade, afirmou que apenas naquele local 90 pessoas foram feridas.
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Explosões múltiplas deixam ao menos 33 mortos em Londres
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Um ataque terrorista coordenado causou a morte de ao menos 33 pessoas e deixou 345 feridos,--45 deles em estado grave--, em Londres (Reino Unido), segundo informações da polícia.
As explosões atingiram ônibus e trens no momento em que as pessoas se dirigiam ao trabalho, entre 8h51 e 9h47 (entre 4h51 e 5h47, no horário de Brasília), e foram reivindicadas por um grupo supostamente ligado à rede terrorista Al Qaeda. O premiê Tony Blair, que participava do G8 na Escócia --e já está a caminho de Londres--, classificou a ação como um ato "bárbaro e cruel".
Os 33 mortos são vítimas dos ataques aos trens: 21 morreram em um metrô perto da estação de Liverpool Street, sete em outro trem que estava próximo da estação Moorgate e cinco na estação Edgware Road.
Durante a coletiva de imprensa, Brian Paddick, vice-comissário da Polícia Metropolitana de Londres, disse que ainda não possuía o total de mortos da explosão que atingiu um ônibus de dois andares, perto da praça Russel, o que indica que o total de baixas deve aumentar.
Al Qaeda
A polícia de Londres disse que, até o momento, as autoridades britânicas não receberam nenhuma reivindicação dos ataques, mas um grupo auto-intitulado Organização Secreta Al Qaeda na Europa divulgou um comunicado em uma página na internet reivindicando a autoria da ação, segundo o site da revista alemã "Der Spiegel".
De acordo com informações de testemunhas, logo após as explosões era possível ver pessoas correndo entre pedaços de corpos que foram lançados a grandes distâncias.
Reuters |
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Imagem mostra destruição em ônibus de dois andares atingido por explosão em Londres |
Toda a rede ferroviária [metrôs e trens] foi interrompida, e os ônibus estão proibidos de circular no centro de Londres. Centenas de ambulâncias e equipes de socorros foram para os locais das explosões para dar atendimento às pessoas.
Horário de pico
A primeira explosão ocorreu às 8h51 (4h51 de Brasília), a cem metros da estação de metrô de Liverpool Street, que deixou sete mortos.
Cinco minutos depois [às 8h56 em Londres], houve outra explosão na linha do metrô entre a estação King's Cross e a praça Russell, matando 21 pessoas.
Às 9h17 (5h17 de Brasília), uma explosão foi registrada no trem que tinha como destino a estação de metrô de Edgware Road. O impacto abriu um buraco na parede lateral, atingindo um outro trem, e possivelmente um terceiro. Ao menos cinco pessoas morreram.
A última explosão foi ouvida às 9h47 (5h47 de Brasília), e atingiu um ônibus de dois andares em Tavistock. Ainda não há informações claras sobre quantas pessoas morreram no último atentado.
O grupo terrorista IRA (Exército Republicano Irlandês, guerrilha católica) negou qualquer vínculo com os atentados da manhã desta quinta-feira.
Repercussão
Logo após a notícia da explosão, vários líderes europeus fizeram declarações de apoio e solidariedade à população da Inglaterra. A Embaixada de Israel em londres decretou alerta máximo.
O ministro israelense das Finanças, Binyamin Netanyahu, que iria apresentar nesta quinta-feira uma palestra em uma conferência sobre investimentos corporativos, estava a caminho de um hotel em Londres no momento em que houve as explosões.
Tragédia no ônibus
Além dos trens, um ônibus de dois andares [típicos da cidade de Londres] também foi atingido por uma explosão, perto da praça Russell e do terminal de trem em King's Cross. A explosão foi tão violenta que arrancou o teto do veículo.
Até o momento, a polícia britânica não divulgou o número de mortos e feridos da explosão do ônibus, mas testemunhas disseram ter visto corpos pendurados através das janelas da parte inferior do veículo, além de partes de corpo espalhadas nas proximidades do ataque.
Um médico na estação de Aldgate, a leste do centro financeiro da cidade, afirmou que apenas naquele local 90 pessoas foram feridas.
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