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09/08/2005
-
16h41
da Folha Online
Um químico egípcio foi libertado após passar três semanas sob custódia da polícia do Egito para investigações sobre sua suposta ligação com os ataques de 7 de julho em Londres, em que quatro terroristas suicidas mataram 52 pessoas.
Magdy el Nashar, 33, afirmou que conhecia dois dos envolvidos diretamente no ataque e que considerava um deles "muito simpático e amável".
Após sua liberação, El Nashar disse aos repórteres que não tinha nenhum relação com os ataques ocorridos em três estações do metrô londrino e um ônibus. "Eu sou inocente, meu país é inocente", afirmou o químico, que cursava doutorado na Universidade de Leeds.
El Nashar foi preso no Cairo no último dia 14 de julho, após o Reino Unido notificar autoridades egípcias de uma conexão entre o químico e os terroristas, três deles originários da cidade de Leeds.
Pedido de ajuda
O egípcio explicou que conhecera um dos terroristas, o jamaicano Germaine Lindsay, em Leeds, entre outubro e novembro de 2004, durante a celebração do Ramadã [mês sagrado para os islâmicos]. El Nashar disse que Lindsay pediu para que o ajudasse a encontrar um apartamento na cidade, já que iria se mudar de Londres com sua mulher e filho.
O encontro entre os dois ocorreu por intermédio de Hasib Hussain, outro dos terroristas dos atentados de 7 de julho.
El Nashar justificou sua ajuda a Lindsay devido a ligações religiosas --o egípcio havia se convertido recentemente ao islamismo. De acordo com ele, sua liberação poderia ter ocorrido antes, mas foi adiada em razão dos atentados frustrados de 21 de julho e aos ataques ocorridos em um resort no Egito dois dias depois.
Um oficial do Ministério do Interior disse que El Nashar foi libertado nesta terça-feira por falta de provas entre ele e os atentados ou à organização al Qaeda. À época dos ataques, a imprensa britânica informou que um material explosivo foi encontrado no apartamento do químico durante buscas realizadas em Leeds.
Com agências internacionais
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Um químico egípcio foi libertado após passar três semanas sob custódia da polícia do Egito para investigações sobre sua suposta ligação com os ataques de 7 de julho em Londres, em que quatro terroristas suicidas mataram 52 pessoas.
Magdy el Nashar, 33, afirmou que conhecia dois dos envolvidos diretamente no ataque e que considerava um deles "muito simpático e amável".
Após sua liberação, El Nashar disse aos repórteres que não tinha nenhum relação com os ataques ocorridos em três estações do metrô londrino e um ônibus. "Eu sou inocente, meu país é inocente", afirmou o químico, que cursava doutorado na Universidade de Leeds.
El Nashar foi preso no Cairo no último dia 14 de julho, após o Reino Unido notificar autoridades egípcias de uma conexão entre o químico e os terroristas, três deles originários da cidade de Leeds.
Pedido de ajuda
O egípcio explicou que conhecera um dos terroristas, o jamaicano Germaine Lindsay, em Leeds, entre outubro e novembro de 2004, durante a celebração do Ramadã [mês sagrado para os islâmicos]. El Nashar disse que Lindsay pediu para que o ajudasse a encontrar um apartamento na cidade, já que iria se mudar de Londres com sua mulher e filho.
O encontro entre os dois ocorreu por intermédio de Hasib Hussain, outro dos terroristas dos atentados de 7 de julho.
El Nashar justificou sua ajuda a Lindsay devido a ligações religiosas --o egípcio havia se convertido recentemente ao islamismo. De acordo com ele, sua liberação poderia ter ocorrido antes, mas foi adiada em razão dos atentados frustrados de 21 de julho e aos ataques ocorridos em um resort no Egito dois dias depois.
Um oficial do Ministério do Interior disse que El Nashar foi libertado nesta terça-feira por falta de provas entre ele e os atentados ou à organização al Qaeda. À época dos ataques, a imprensa britânica informou que um material explosivo foi encontrado no apartamento do químico durante buscas realizadas em Leeds.
Com agências internacionais
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