Publicidade
Publicidade
29/03/2006
-
09h02
da Folha Online
O premiê interino de Israel, Ehud Olmert, declarou a vitória de seu partido Kadima (centro) nas eleições legislativas desta terça-feira e deve começar a negociar um governo de coalizão nesta quarta-feira.
Com 99,5% dos votos apurados, o Kadima conquistou 28 das 120 cadeiras do Parlamento de Israel. O Partido Trabalhista obteve 20 cadeiras. Em seguida, ficou a formação ultraortodoxa Shas, que conquistou 13 cadeiras e se transformou na terceira maior representação no Knesset [Parlamento].
O Likud conquistou apenas 11 cadeiras -- número bem abaixo das 38 obtidas nas eleições de 2003, quando era liderado pelo premiê Ariel Sharon.
O partido de extrema direita Yisrael Beitenu ficou também com 11. A maior surpresa do pleito foi o Partido dos Pensionistas, que obteve sete cadeiras do Knesset. A coalizão de direita União Nacional-Partido Religioso Nacional obteve nove cadeiras. Os partidos árabes ficaram com dez.
A participação nas eleições foi de 63,2% --índice mais baixo da história de Israel. O recorde de baixa participação anterior havia sido registrado em 2003, quando 68% dos eleitores compareceram às urnas.
Na manhã desta quarta-feira, os votos dos membros das forças de segurança israelenses, de diplomatas israelenses no exterior e de pessoas hospitalizadas ou presas ainda estavam sendo contabilizados.
Reação
Membros do Kadima comemoram os resultados nesta quarta-feira. "O Kadima venceu. O próximo premiê é Ehud Olmert', afirmou Roni Bar On, uma das principais figuras políticas do partido.
Integrantes do Partido Trabalhista também consideram os resultados "uma vitória". "Estou satisfeito. Nosso partido é agora considerado sério, e hoje se consolida uma história de sucesso", afirmou Collette Avital, uma dos principais membros do partido.
O líder do Likud, Benyamin Netanyahu, admitiu a derrota mas afirmou que permanecer no cargo de presidente do partido. "Nós pretendemos reestruturar a formação e ocupar o lugar de direito na liderança da nação".
Pleito
Cerca de cinco milhões de pessoas estavam registradas para votar nas legislativas que renovarão as 120 cadeiras do Knesset. A eleição também definirá o novo premiê do país.
Os 8.000 postos de votação espalhados pelo país foram abertos às 7h (2h de Brasília) e permaneceram em funcionamento até as 22h (17h de Brasília). Há outros 92 postos de votação em outros países.
As eleições aconteceram em meio a intensas medidas de segurança. Um total de 22 mil policiais e voluntários da guarda civil trabalharam nesta terça-feira para garantir a segurança durante o pleito.
Apenas em Jerusalém, cerca de 5.000 agentes foram mobilizados. Locais considerados alvos em potencial de ataques --como a Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém-- tiveram o acesso limitado ontem. As fronteiras de Israel com Gaza e a Cisjordânia foram fechadas.
Leia mais
Boca-de-urna aponta vitória do Kadima nas eleições de Israel
Para especialista, terrorismo pode alterar eleições em Israel
Especial
Leia cobertura completa sobre as eleições em Israel
Leia o que já foi publicado sobre as eleições israelenses
Kadima vence eleições e deve negociar coalizão em Israel
Publicidade
O premiê interino de Israel, Ehud Olmert, declarou a vitória de seu partido Kadima (centro) nas eleições legislativas desta terça-feira e deve começar a negociar um governo de coalizão nesta quarta-feira.
Com 99,5% dos votos apurados, o Kadima conquistou 28 das 120 cadeiras do Parlamento de Israel. O Partido Trabalhista obteve 20 cadeiras. Em seguida, ficou a formação ultraortodoxa Shas, que conquistou 13 cadeiras e se transformou na terceira maior representação no Knesset [Parlamento].
AP |
Ehud Olmert (à dir.), premiê interino de Israel, em visita ao Muro das Lamentações nesta quarta |
O partido de extrema direita Yisrael Beitenu ficou também com 11. A maior surpresa do pleito foi o Partido dos Pensionistas, que obteve sete cadeiras do Knesset. A coalizão de direita União Nacional-Partido Religioso Nacional obteve nove cadeiras. Os partidos árabes ficaram com dez.
A participação nas eleições foi de 63,2% --índice mais baixo da história de Israel. O recorde de baixa participação anterior havia sido registrado em 2003, quando 68% dos eleitores compareceram às urnas.
Na manhã desta quarta-feira, os votos dos membros das forças de segurança israelenses, de diplomatas israelenses no exterior e de pessoas hospitalizadas ou presas ainda estavam sendo contabilizados.
Reação
Membros do Kadima comemoram os resultados nesta quarta-feira. "O Kadima venceu. O próximo premiê é Ehud Olmert', afirmou Roni Bar On, uma das principais figuras políticas do partido.
Integrantes do Partido Trabalhista também consideram os resultados "uma vitória". "Estou satisfeito. Nosso partido é agora considerado sério, e hoje se consolida uma história de sucesso", afirmou Collette Avital, uma dos principais membros do partido.
O líder do Likud, Benyamin Netanyahu, admitiu a derrota mas afirmou que permanecer no cargo de presidente do partido. "Nós pretendemos reestruturar a formação e ocupar o lugar de direito na liderança da nação".
Pleito
Cerca de cinco milhões de pessoas estavam registradas para votar nas legislativas que renovarão as 120 cadeiras do Knesset. A eleição também definirá o novo premiê do país.
Os 8.000 postos de votação espalhados pelo país foram abertos às 7h (2h de Brasília) e permaneceram em funcionamento até as 22h (17h de Brasília). Há outros 92 postos de votação em outros países.
As eleições aconteceram em meio a intensas medidas de segurança. Um total de 22 mil policiais e voluntários da guarda civil trabalharam nesta terça-feira para garantir a segurança durante o pleito.
Apenas em Jerusalém, cerca de 5.000 agentes foram mobilizados. Locais considerados alvos em potencial de ataques --como a Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém-- tiveram o acesso limitado ontem. As fronteiras de Israel com Gaza e a Cisjordânia foram fechadas.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice