Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
11/10/2010 - 09h53

Green Day volta ao Brasil depois de 12 anos e avisa: "será o melhor show de suas vidas"

Publicidade

IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO

Em 1998, quando pisaram no Brasil pela primeira e única vez, Billie Joe Armstrong, Tré Cool e Mike Dirnt tocavam um rock sujinho e de letras espertas, com algumas poucas baladas de alívio.

A partir de quarta (13/10), quando voltam para quatro shows, os tiozinhos do Green Day vão encher arenas com seus álbuns de "ópera-rock" e suas músicas épicas.

O baterista Tré Cool argumentou, em entrevista ao Folhateen, por telefone, que a banda é como um bom vinho: melhora com o tempo.

Sobre a demora em voltar ao Brasil, após expectativas frustradas em 2006, Tré ironiza: "É melhor tarde do que nunca, não é?".

O Green Day toca em Porto Alegre (13/10), no Rio (15/10), em Brasília (17/10) e em São Paulo (20/10). Ainda há ingressos para todos os shows.

Marina Chavez/Divulgação
Green Day
Da esquerda para a direita: Tré Cool, Billie Joe Armstrong e Mike Dirnt, do Green Day

Tré explica que o grupo esteve ocupado nos últimos anos divulgando os discos "American Idiot" (2004) e "21st Century Breakdown" (2009), além de projetos paralelos, como o musical da Broadway que leva o mesmo nome do álbum de 2004.

"Agora, é ótimo estar em uma posição que nos permite visitar vários países, como o Brasil", conta o músico.

Com mais de 20 anos de carreira, o Green Day se reinventou com o disco conceitual "American Idiot", que conta a história do anti-herói "Jesus of Suburbia" e, assim, conquistou novos fãs.

Os shows focam em "21st Century Breakdown", que conta a vida de dois jovens nos anos da presidência de George W. Bush (2001-2009).

"Mudamos o set-list a cada show", avisa Tré. "Sentimos a energia do público. Às vezes, aceitamos sugestões de músicas ou começamos a tocar uma canção que não tocamos há dez anos."

Entre os sucessos "Boulevard of Broken Dreams", de "American...", e "21 Guns", de "21st Century...", Tré adianta que geralmente tocam "Dominated Love Slave", do "Kerplunk" (1992), e "Burnout" e "Welcome to Paradise", do "Dookie" (1994).

A plateia, de acordo com Tré, costuma ser uma "incrível mistura de gerações".

Os fãs brasileiros se mobilizaram no começo do ano para trazer a banda, inclusive criando um vídeo com a participação de dezenas deles (vimeo.com/9481874).

"Eles podem ter certeza de que será o melhor show de rock que eles já viram na vida", gaba-se Tré. E por quê? "Porque o Green Day está chegando, baby."

-

FILÃO: Green Day ressuscitou as óperas-rock
Esse tipo de álbum, cujas músicas contam uma história, é uma invenção da banda inglesa The Who, que em 1969 lançou "Tommy", sobre um jovem cego, surdo e mudo que se torna um às do flíper. A fórmula foi aproveitada pelo Green Day em "American Idiot" e em "21st Century Breakdown" e trouxe a banda de volta ao patamar comercial de "Dookie" (TARSO ARAÚJO).

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter

Publicidade

  • Carregando...

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página