Publicidade
Publicidade
Green Day volta ao Brasil depois de 12 anos e avisa: "será o melhor show de suas vidas"
Publicidade
IURI DE CASTRO TÔRRES
DE SÃO PAULO
Em 1998, quando pisaram no Brasil pela primeira e única vez, Billie Joe Armstrong, Tré Cool e Mike Dirnt tocavam um rock sujinho e de letras espertas, com algumas poucas baladas de alívio.
A partir de quarta (13/10), quando voltam para quatro shows, os tiozinhos do Green Day vão encher arenas com seus álbuns de "ópera-rock" e suas músicas épicas.
O baterista Tré Cool argumentou, em entrevista ao Folhateen, por telefone, que a banda é como um bom vinho: melhora com o tempo.
Sobre a demora em voltar ao Brasil, após expectativas frustradas em 2006, Tré ironiza: "É melhor tarde do que nunca, não é?".
O Green Day toca em Porto Alegre (13/10), no Rio (15/10), em Brasília (17/10) e em São Paulo (20/10). Ainda há ingressos para todos os shows.
Marina Chavez/Divulgação | ||
Da esquerda para a direita: Tré Cool, Billie Joe Armstrong e Mike Dirnt, do Green Day |
Tré explica que o grupo esteve ocupado nos últimos anos divulgando os discos "American Idiot" (2004) e "21st Century Breakdown" (2009), além de projetos paralelos, como o musical da Broadway que leva o mesmo nome do álbum de 2004.
"Agora, é ótimo estar em uma posição que nos permite visitar vários países, como o Brasil", conta o músico.
Com mais de 20 anos de carreira, o Green Day se reinventou com o disco conceitual "American Idiot", que conta a história do anti-herói "Jesus of Suburbia" e, assim, conquistou novos fãs.
Os shows focam em "21st Century Breakdown", que conta a vida de dois jovens nos anos da presidência de George W. Bush (2001-2009).
"Mudamos o set-list a cada show", avisa Tré. "Sentimos a energia do público. Às vezes, aceitamos sugestões de músicas ou começamos a tocar uma canção que não tocamos há dez anos."
Entre os sucessos "Boulevard of Broken Dreams", de "American...", e "21 Guns", de "21st Century...", Tré adianta que geralmente tocam "Dominated Love Slave", do "Kerplunk" (1992), e "Burnout" e "Welcome to Paradise", do "Dookie" (1994).
A plateia, de acordo com Tré, costuma ser uma "incrível mistura de gerações".
Os fãs brasileiros se mobilizaram no começo do ano para trazer a banda, inclusive criando um vídeo com a participação de dezenas deles (vimeo.com/9481874).
"Eles podem ter certeza de que será o melhor show de rock que eles já viram na vida", gaba-se Tré. E por quê? "Porque o Green Day está chegando, baby."
-
FILÃO: Green Day ressuscitou as óperas-rock
Esse tipo de álbum, cujas músicas contam uma história, é uma invenção da banda inglesa The Who, que em 1969 lançou "Tommy", sobre um jovem cego, surdo e mudo que se torna um às do flíper. A fórmula foi aproveitada pelo Green Day em "American Idiot" e em "21st Century Breakdown" e trouxe a banda de volta ao patamar comercial de "Dookie" (TARSO ARAÚJO).
+ notícias do Folhateen