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Andrea Bocelli mistura ópera e pop em SP

Em concerto natalino de repertório eclético, tenor recebe convidados como a cantora Sandy no Jockey Clube

A terceira passagem do tenor pelo Brasil tem ingressos de até R$ 2.000 entre os 22 mil postos à venda

IRINEU FRANCO PERPETUO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Dois mil reais: pouco menos que a assinatura mais cara para os dez concertos da temporada 2013 da Sociedade de Cultura Artística (R$ 2.100), e mais do que a assinatura de maior valor dos oito concertos do Mozarteum Brasileiro no ano que vem (R$ 1.750).

Esse é o preço do ingresso mais caro entre os 22 mil lugares do concerto de Natal que o tenor 'crossover' Andrea Bocelli, 54, faz amanhã, no Jockey Club de São Paulo, com participação de Sandy.

Bocelli estreou nos anos 90 como fenômeno pop; desde então, esforça-se por uma carreira operística, com gravações e atuações no palco. A mais recente, "Romeu e Julieta", de Gounod, em Gênova, foi gravada pelo selo Decca.

Em sua trajetória, pode-se dizer que o amor do público é inversamente proporcional às restrições da crítica especializada. "Nos últimos anos, o tratamento que recebo dos críticos melhorou sensivelmente: sua atitude com relação a mim ficou mais doce", relativiza o cantor.

"Não gosto muito do termo 'crossover'. Na verdade, busco separar os gêneros o máximo possível", diz.

Sua apresentação paulistana, contudo, é pura mistura. O repertório traz árias de óperas italianas e francesas, itens natalinos, a cançoneta napolitana "Funiculì Funiculà" e sucessos pop, como a inevitável "Time To Say Goodbye (Con Te Partirò)".

Eugene Kohn rege orquestra e coro arregimentados para a ocasião. Além de Sandy (com quem gravou "Vivo por Ela"), o quarteto vocal feminino Div4s e a soprano Maria Aleida também cantam.

Embora atraia multidões, Bocelli afirma nutrir "ódio visceral" pelo microfone. "Porque ele lhe condiciona na postura, e também lhe deixa sempre agitado: você nunca sabe se está funcionando direito. Por mais que seja qualitativamente válido, sempre transforma um pouco a voz", defende.


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