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'É cedo para avaliar sucesso das empresas', diz diretor do programa

DE SÃO PAULO

Apesar das polêmicas e dos questionamentos sobre a primeira edição do Start-up Brasil, Felipe Matos, diretor de operação do programa, vê um balanço positivo do primeiro ano do projeto.

Ele conversou com a Folha sobre o segundo edital de seleção. Leia abaixo trechos da entrevista.

Folha - Uma das críticas à escolha das start-ups foi a existência de empresas "fantasmas", que sequer apareciam em sites de busca. Como foi o processo de seleção?

Felipe Matos - A avaliação é realizada em critérios objetivos descritos no edital: equipe, modelo de negócio etc. É um processo público e tem questões regulatórias. Uma delas diz que não podemos consultar nenhuma informação externa, somente o material enviado pelas empresas.

Há relatos de empreendedores dizendo que algumas aceleradoras tentaram incluir os R$ 200 mil investidos pelo governo na conversão em participação. Vocês têm conhecimento disso?

O investimento estatal é livre de qualquer conversão em participação. Não recebemos nenhuma denúncia, mas todo contrato entre empresas e aceleradoras é conferido por nós para que esteja dentro dos termos acordados.

É possível citar um caso de sucesso da primeira edição do programa que fortaleça seu segundo edital?

Acredito que seja pouco tempo para avaliar o sucesso dentro das empresas, mas temos números positivos. As start-ups selecionadas já ganharam nove prêmios internacionais e aumentaram suas equipes em 33%. Além disso, 70% estão com seu produto no mercado. Antes, o índice era de 35%.

O senhor acha que o programa vai continuar mesmo que o governo mude?

O programa foi planejado para funcionar por três anos. A terceira edição acontece no ano que vem e já está em planejamento. Caso haja uma troca de ministros no próximo ano, discutiremos a continuidade do projeto.


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