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Telefonefobia

Falar por telefone é mais rápido e eficaz e reduz o tempo para solucionar problemas, mas ninguém faz isso

TENHO PERCEBIDO que entre os profissionais há certa resistência, para não dizer aversão, à velha conversa olho no olho ou mesmo por telefone.

Nos últimos meses, noto que quando tento trazer a discussão de algum tópico do e-mail para o telefone o processo desanda, é evitado ou continua por mensagens eletrônicas.

Vivemos em um momento paradoxal. As pessoas estão teclando mais do que falando. Teclar mais não melhora a comunicação verbal. O mercado valoriza quem se expressa bem verbalmente, com clareza, objetividade, segurança.

Em sala de aula, fazer apresentações é um terror. Sofrimento, relatado por alguns, como sendo capaz de tirar o sono por dias. Dificuldades para se comunicar verbalmente limitam até mesmo o crescimento profissional.

É fácil de entender que o computador nos coloca em situação confortável, pois não é preciso responder no momento, pode-se elaborar as respostas, ganha-se tempo e, além de tudo, ninguém o vê.

Porém, em função da perda de sinais, como a expressão facial, a postura e o tom da voz, aumentam as más interpretações.

Fiz um treinamento em uma empresa para otimizar o trabalho e identifiquei que um dos "devoradores de tempo" e vilões da produtividade era justamente o uso em excesso do SMS e do e-mail ineficaz (aquele em que se copia uma multidão na mensagem, mas o problema não é resolvido). Por telefone, falar com o responsável seria mais rápido e eficaz, reduzindo o tempo para solucionar problemas, mas quase ninguém fazia isso.

Não é porque falamos que nos comunicamos bem. Para melhorar essa competência só existe um caminho: a prática. Aproveite as oportunidades em sala de aula, as reuniões com colegas ou colaboradores e exercite-se.

A fluência e a segurança só virão com a prática. Falar ao telefone pode parecer antigo, mas pode ser mais eficaz do que as mensagens de texto, além de ser mais humano.


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