Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Comida

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Depoimento

Melhor chef dos EUA também se inspirou nas delis

LUIZA FECAROTTA EM NOVA YORK

Ao sentar à mesa do Eleven Madison Park, em Nova York, eleito o quarto melhor do mundo pela revista britânica "Restaurant", o comensal recebe um pequeno envelope lacrado.

Qual é o sabor que mais o excita? Pergunta a garçonete, com as mãos estendias a entregar-me uma faquinha para romper o lacre. Dentro, um cartão com quatro figuras que representam quatro sabores: cereja, morango, café e aipo.

É preciso destacar a imagem do sabor que mais o apetece --e só.

Lá pelas tantas, depois de uma sequência de entradas (caviar com sorvete de batata, ostras com raspas de gelo de vinagre e cebola...), chega à mesa uma garrafinha de vidro com uma bebida feita na casa, com o sabor escolhido no início da degustação --embalada, do começo ao fim, por um ar lúdico.

Junto dela, um réchaud, no qual descansam nacos de pastrami. Em sua companhia, pão de centeio pontilhado com gotinhas de mostarda, gel ácido feito do líquido extraído de um picles e maionese de uma espécie de alho-poró selvagem, típico da primavera norte-americana, com sabor e perfume acentuados de alho e cebola.

Folhas frescas de dente-de-leão (semelhantes à chicória) são dispostas ao lado, envolvidas em vinagrete de balsâmico branco.

Eis o prato que o chef Daniel Humm elaborou inspirado nas antigas delicatessens nova-iorquinas. E, diga-se, o mais bem apresentado de seu menu-degustação.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página