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Maria Stella Barroso Refinetti (1923-2013)

Após superar doença, decidiu escrever poemas

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Maria Stella Barroso Refinetti precisava expressar de alguma forma seu entusiasmo pela vida após superar uma doença. Escolheu escrever.

Em 1979, às vésperas de ganhar seu primeiro neto, mandou imprimir algumas cópias de seu "A Vida em Poemas". Dedicou o livro, que representava seu triunfo sobre uma depressão, ao neto Pedro.

Depois disso, nunca mais deixou de demonstrar seu prazer de viver, como lembra a filha Maria Lúcia. Os poemas, porém, pararam por ali.

Stella era paulista de Jaú. Filha de um médico cearense que se casou com uma mineira, teve uma única irmã, carioca, que morreu ainda jovem.

Em São Paulo, cursou química e, depois de formada na USP, trabalhou por alguns anos no Instituto Adolfo Lutz.

Gostava de jogar vôlei com uma turma de amigas, que um dia acabou conhecendo um grupo de engenheiros. Várias de suas colegas se casaram com os rapazes desse grupo, Stella inclusive --em 1951, casou-se com Renato, que trabalhou no ramo da metalurgia.

Passaram a se encontrar todos no Acampamento dos Engenheiros, um clube às margens da represa Billings.

Stella parou de trabalhar para se dedicar à família. Era uma mãe rigorosa e que gostava de imprimir seu ritmo em tudo, como conta a filha.

Para se divertir, jogava tranca com as amigas, com quem se reunia semanalmente.

Descobrira um câncer linfático. Viúva desde 1995, morreu na quarta (17), aos 90, após sofrer uma parada respiratória. Teve cinco filhos, nove netos e quatro bisnetos.

A missa do sétimo dia será realizada amanhã, às 9h, na igreja São José, em São Paulo.


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