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Venicius Toledo Amaral (1921-2013)

Médico e professor da Santa Casa

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Mil vezes nascendo, mil vezes Venicius Toledo Amaral seria médico, como conta o filho Mário, que é pediatra.

Conta-se na família que, desde os oito anos, ele já sabia o que faria da vida. Na época, encontraram-no sentado com um canivete, uma tesoura e um besouro. Ao ser questionado sobre o que estava aprontando, disse que submetia o inseto a uma operação e que seria médico, segundo lembra a mulher, Zenaide.

Assim foi. Em meados da década de 40, Venicius (que tem um "e" no nome por erro do cartório) formou-se na Escola Paulista de Medicina.

Filho de agricultores, nasceu em São Paulo, mas foi criado em Capivari (SP). Veio jovem à capital para estudar. Formado, atuou um tempo como ginecologista e obstetra no Hospital São Paulo até entrar para a Santa Casa, nos anos 40.

Sua carreira inteira foi feita ali. Em 1963, quando surgiu a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa, tornou-se professor de ginecologia.

No hospital também conheceu Zenaide, farmacêutica.

Fez de tudo para que os filhos não seguissem sua profissão, mas nada funcionou: deu aulas para o filho Mário e tornou-se avô de um ortopedista.

Passava noites ao lado das grávidas esperando o momento certo do parto e cansou de cancelar viagens em cima da hora por causa do trabalho. Aposentou-se nos anos 80 e ainda tocou seu consultório por um tempo.

Morreu no domingo (19), aos 92, em decorrência do parkinson. Teve dois filhos, do primeiro casamento, seis netos e sete bisnetos. No domingo, haverá missa às 10h, na capela da Santa Casa, e às 18h30, na igreja N. Sra. de Fátima.


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