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Família vai à Justiça para trazer corpos da Turquia

Seguradora de viagem se recusa a pagar pelo transporte de vítima

Parentes de duas das três mulheres mortas em acidente de balão enfrentam problemas para liberar os corpos

MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

Uma briga entre seguradoras pode atrasar o retorno ao país dos corpos de duas das três brasileiras mortas nesta semana em um acidente de balão na Turquia.

Segundo parentes das vítimas, as empresas se recusam a assumir o traslado e a responsabilidade pelo seguro. O procedimento é necessário para que os corpos sejam liberados e trazidos ao Brasil.

Para agilizar o processo, a família de Marina Rosas, 77, entrará hoje com um processo na Justiça para garantir a liberação dos corpos.

A Folha teve acesso a documentos que comprovam a recusa da empresa de seguro-viagem contratada por ela em arcar com esses custos.

Já a família de Maria Luisa Gomes, 71, que enfrenta o mesmo problema, enviou um representante à Turquia e está disposta a pagar até 10 mil euros para liberar o corpo, sem a intervenção da empresa de seguro contratada.

A família de Ellen Kopelman, 81, morta no acidente, não enfrenta esse problema.

Desde ontem, a empresa de seguros de viagem Coris, com sede em São Paulo, informou aos parentes de Marina que aguardaria o fim da investigação para acionar a empresa responsável na Turquia.

De acordo com a Coris, uma das duas seguradoras turcas que atendem as empresas Anatoliam Baloons e Istambul Baloons (donas dos balões que se chocaram) deveria se responsabilizar pelo acidente e, consequentemente, pelo traslado dos corpos.

"Você contrata uma empresa acreditando estar protegido no exterior e se surpreende com a explicação de que não é bem assim", disse Diego Rosas, neto de Marina.

A Folha não encontrou representantes da Coris.


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