Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Manifestantes não ficarão mais 'à vontade' pela cidade, diz coronel

Para comandante da operação, meta é evitar quebra-quebra

DE SÃO PAULO

A Polícia Militar afirma que não vai deixar manifestantes "à vontade pela cidade".

"Não vamos deixá-los à vontade pela cidade e vamos agir para evitar qualquer tipo de ação que quebre a ordem, que rompa os limites legais. Vamos tentar evitar ao máximo chegar a esse ponto, mas tudo depende do comportamento dos manifestantes", disse o tenente-coronel Marcelo Pignatari, comandante das operações policiais na região central.

Com o resultado dos últimos protestos, ele diz ter notado que "na verdade os manifestantes querem implantar o caos e a desordem na cidade, eles não estão defendendo a redução da tarifa". Por este motivo, segundo o oficial, não haverá mais tolerância como antes.

Ele nega, porém, que a polícia seja truculenta na repressão aos manifestantes que promovem vandalismo.

"A manifestação é legítima se respeitar as regras do Estado Democrático. A partir do momento que rompe com as regras, deixa de ser manifestação pacífica, passa a ser ato de vandalismo, de agressão".

Comerciantes que tiveram prejuízo na região central e na av. Paulista afirmam que vão fechar mais cedo hoje, para tentar evitar prejuízos com a nova manifestação.

O dono de uma das bancas de jornais da Paulista disse que teme pela sua vida e que vai fechar antes do horário do protesto. "Como posso garantir que vou sair vivo? Vou ter prejuízo para evitar saques e tragédias maiores", diz o homem que preferiu não se identificar.

Na região da praça da Sé, outro dono de banca afirma que terá um prejuízo de cerca de R$ 500 para pintar seu local de trabalho. "Picharam tudo aqui. Ainda bem que eu estava fechado na hora da confusão", afirma ele que também não se identificou.

Na região da Sé, comerciantes de lanchonetes, lotéricas e outras lojas dizem que já estavam fechados na hora dos protestos de anteontem, mas que pretendem encerrar as atividades cedo caso haja outra manifestação hoje

O presidente Associação Comercial de São Paulo, Rogério Amato, afirmou que a entidade está acompanhando "atentamente" os protestos.

"Nossos associados são pessoas que trabalham dia a dia e fazem as coisas acontecerem. Agora, estamos vendo a outra face da realidade, gente que destrói", disse. A associação não deu orientação oficial para fechamentos.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página