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Renato Campanarut Barnabe (1932-2013)

Um estudioso da reprodução animal

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Demorou quase 20 anos até Renato Campanarut Barnabe ver seu sonho realizado: a criação de um departamento de reprodução animal na USP.

Foi a área na qual se especializou. Nascido em Santana de Parnaíba e crescido em Caieiras, na Grande São Paulo, veio à capital para estudar medicina veterinária na USP.

Formou-se em 1961 e logo foi nomeado professor assistente na cadeira de zootecnia.

Seguiria carreira acadêmica: concluiu mestrado ("Desmama precoce de bezerros com quantidades reduzidas de leite") e doutorado ("Variações estacionais no pelame de vacas da raça Jersey e sua correlação com a produção leiteira"), ambos na USP.

Na universidade, conheceu a mulher, Valquíria, sua aluna. Ela se formou em 1967 e acabou se tornando, a exemplo do marido, professora titular da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia.

Em 1969, o casal foi fazer pós-doutorado em reprodução animal no Colégio Real de Veterinária de Estocolmo, na Suécia. Renato voltou ao Brasil defendendo a criação de um departamento para a disciplina, o que só ocorreria duas décadas depois, em 1988.

Foi pioneiro na criação do programa de pós-graduação em reprodução animal e nos estudos da área relacionados a animais silvestres. Dirigiu o Centro Brasileiro para Conservação de Felinos Neotropicais da Associação Mata Ciliar.

Era muito compreensível e companheiro, segundo conta a mulher. E adorava viajar.

Sofria de diabetes. Morreu na quarta-feira (31), aos 80, após sofrer um acidente vascular cerebral. Teve quatro filhos (o mais velho segue a área dos pais) e dois netos.


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