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Homicídios caem pelo 4º mês seguido; roubos sobem de novo

A cada dois minutos uma pessoa é assaltada no Estado de SP, conforme as estatísticas da violência

Capital paulista teve a menor quantidade de casos de assassinatos para um mês de julho nos últimos 12 anos

DE SÃO PAULO

O mês de julho registrou a quarta queda seguida nos casos de homicídios dolosos (intencionais) e o segundo aumento consecutivo das ocorrências de roubos em todo o Estado de São Paulo.

Conforme os dados estatísticos divulgados ontem pela Secretaria da Segurança Pública, a redução dos casos de assassinato foi de 10,1% (caiu de 348 para 313) e o aumento dos roubos foi de 14,5% (de 20.052 casos para 22.954). A comparação foi feita entre os meses de julho deste ano e o mesmo mês do ano passado.

De agosto de 2012 a março deste ano, São Paulo passou por uma crise na segurança e registrou oito altas consecutivas nos casos de homicídio.

Para o secretário da Segurança, Fernando Grella Vieira, o momento atual interrompe o ciclo de violência.

Um dado comemorado pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB) foi a redução registrada na capital paulista.

Conforme o governo, a cidade teve o menor número de homicídios para um mês de julho nos últimos 12 anos. Foram 85 casos, queda de 7,6%.

ROUBOS POR MINUTO

Ao atingir pelo segundo mês seguido mais de 22 mil casos de roubo, o Estado manteve a média de uma vítima de assalto a cada dois minutos, ou 30 por hora. Metade desses casos foi registrada na capital, que concentra 27% da população paulista.

"A grande contradição da segurança pública de São Paulo é essa redução do homicídio e o aumento do roubo. Se só a ação da polícia influenciasse na melhora dos índices, haveria uma queda também dos roubos, não só dos assassinatos", disse o coordenador do Centro de Pesquisas em Segurança da PUC-MG, Luis Flávio Sapori.

Para ele, a queda dos homicídios na última década tem relação direta com o crime organizado, que impede que assassinatos ocorram em áreas onde atua para evitar a presença da polícia.


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