Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vítimas de chacina não foram dopadas, dizem laudos

Garoto é suspeito de ter matado família

MARINA GAMA DE SÃO PAULO

Os primeiros laudos sobre a morte de uma família de policiais na Brasilândia (zona norte de São Paulo) devem descartar a hipótese de que as vítimas estavam dopadas na hora dos disparos.

A Folha conversou com policiais que tiveram acesso aos resultados dos exames, que devem ser divulgados nesta semana.

Segundo eles, os peritos não acharam nos corpos das vítimas nenhuma substância capaz de fazê-las dormir.

O principal suspeito das mortes é Marcelo Pesseghini, 13. A polícia trabalha com a versão de que o garoto se suicidou após matar a tiros o pai e a mãe --os PMs Luís Marcelo Pesseghini e Andréia Pesseghini--, além da avó e da tia-avó, na casa da família.

Os policiais dizem que o único que tinha algum tipo de alteração no sangue era o pai. Nele, os peritos teriam detectado 0,4 decigrama por litro de álcool no sangue.

A polícia considera que essa quantidade, equivalente a menos de dois copos de cerveja, seria insuficiente para deixá-lo inconsciente.

Durante a investigação, a polícia chegou a suspeitar de de dopagem porque não havia sinais de reação em nenhuma das vítimas.

Ainda de acordo com os policiais, os laudos reforçam a hipótese de suicídio. Isso seria confirmado, por exemplo, pelos desenhos da trajetória da bala que atingiu a cabeça do garoto, pelos tipos de ferimento e pela posição em que o corpo foi encontrado.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página