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Análise

Ocupações por necessidade ou negócio precisam ser diferenciadas

RENATO CYMBALISTA ESPECIAL PARA A FOLHA

A ocupação de áreas de preservação ambiental é uma forma extrema que assume a falta de alternativas para a população de baixa renda.

É necessário atuar em várias frentes. A primeira é a regulação do mercado imobiliário, para que ele possa produzir mais unidades para essas pessoas (pequenas, sem garagem, em locais centrais e providos de infraestrutura).

A segunda é uma estratégia de reserva de terras para a moradia social, para a construção de unidades subsidiadas, a partir de recursos a fundo perdido como os do Minha Casa Minha Vida.

A terceira é uma intervenção nas moradias e assentamentos que já existem, dando condições mínimas de habitabilidade às milhões de casas construídas em favelas, loteamentos clandestinos e periferias precárias.

Com tudo isso, será sempre necessário fiscalizar. É uma utopia achar que em uma cidade enorme e complexa como São Paulo ela será dispensável algum dia.

E é importante diferenciar os ocupantes. Alguns ocupam as áreas por necessidade (e devem ser atendidos pela política habitacional), mas outros ocupam como negócio, para vender (e devem ser punidos exemplarmente).


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