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Beatriz Helena Whitaker Ferreira Lefèvre (1928-2013)

Tia Lena, a fada madrinha dos sobrinhos

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Para os sobrinhos, Beatriz Helena Lefèvre era "pura generosidade e pura felicidade". A tia psicóloga que sempre arrumava um jeitinho de "avaliar" a nova criança da família enquanto dava um papel para o pequeno rabiscar.

Testes um pouco suspeitos, dizem, pois davam sempre o mesmo resultado: "Ele é inteligentíííííííssimo, muito acima da média da idade", concluía.

Como não teve filhos, tia Lena era a fada madrinha dos sete sobrinhos. Dava tudo para eles sempre que descobria uma vontade: de curso de datilografia a viagem para Cuba.

Também era conhecida pela beleza, seriedade e perfeição em tudo o que fazia, desde os estudos no colégio.

Marcelo Coelho, articulista da Folha e amigo da família, assinala que Beatriz "tinha uma beleza e um encanto que não sofreram nada com a passagem do tempo".

Natural de São Carlos (SP), veio para São Paulo estudar filosofia e depois psicologia. Trabalhou a vida toda no Hospital das Clínicas, onde conheceu o marido, Antonio.

Após 15 anos de namoro e casamento, viu seu mundo "desabar" ao ficar viúva, em 1981, segundo a irmã, Rosa Maria. "Ela chorou todas as lágrimas que tinha por muito e muito tempo. Custou demais para se colocar em pé."

Gostava de viajar para a França, onde morou e foi várias vezes com Antonio. Em 2009, fez sua última viagem.

Também lembrava com carinho do percurso que fez de lambreta com o irmão, Francisco, pela Europa, em 1955. Foram pouco mais de dez dias, da Alemanha à Finlândia.

Sofria de câncer no pulmão e do mal de Alzheimer. Morreu no domingo (22), aos 85.


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