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Análise

De uso específico, armas de grosso calibre não servem no dia a dia do PM

LUÍS FLAVIO SAPORI ESPECIAL PARA A FOLHA

As polícias brasileiras, de modo geral, têm fetiche pelo armamento pesado. Se pudessem, trocariam revólveres e pistolas por fuzis, tornando-os equipamento básico. Não são incomuns as cenas de viaturas em alta velocidade com policiais ostentando armas de grosso calibre nas janelas.

Por outro lado, não se pode ignorar que esse tipo de armamento deve compor o arsenal das polícias militares. E devem ficar à disposição das unidades táticas, como COE e Gate.

Ou seja, teriam uso em situações muito específicas, principalmente naquelas em que a precisão do atirador é fundamental. Excluindo esses casos, o dia a dia do trabalho policial não precisa do fuzil.

Muitos argumentam que a PM deve ter armas compatíveis com as usadas pelo crime. Segundo estudos, a arma "preferida" pelos bandidos brasileiros continua sendo o velho revólver 38. E a maior parte é fabricada no país e transita do mercado legal para o ilegal.

Para reduzir a disponibilidade de armas entre criminosos é preciso usar mais inteligência do que força policial.


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