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Protesto do Passe Livre tem confronto com PM na zona sul

Confusão teve início depois de carro atravessar bloqueio policial

DE SÃO PAULO

Um grupo de manifestantes entrou em confronto com a Polícia Militar durante um protesto do MPL (Movimento Passe Livre) no Grajaú, zona sul de São Paulo, na noite de ontem. Ao menos 200 pessoas participavam do ato, segundo organizadores.

A confusão começou quando a passeata seguia pela avenida Atlântica, sentido largo do Socorro, no momento em que um Corsa preto se aproximou com sirenes ligadas.

O carro atravessou um bloqueio policial e foi impedido pelos manifestantes. Eles entraram na frente do veículo e, ao perceberem que o homem passaria, deram chutes e quebraram o vidro traseiro.

A polícia usou bombas de gás e efeito moral, além de balas de borracha para dispersar o grupo, que revidou com pedras e barricadas.

Após três horas de protesto, os manifestantes se dispersaram. O motorista do Corsa parou em um posto de gasolina para verificar os danos no veículo. Ele não revelou seu nome, mas disse ser delegado da Polícia Civil.

O MPL planeja hoje nova manifestação no fim da tarde no Campo Limpo (zona sul).

PROTESTO

Antes do confronto, a manifestação ocorria de forma pacífica. Os manifestantes reivindicavam melhorias no transporte público da região.

Em alguns momentos, manifestantes chegaram a pichar muros e quebrar lixeiras, mas a PM não reagiu às depredações. Um grupo levou uma catraca ao protesto e atearam fogo no objeto.

Na avenida Dona Belmira Marim, houve um princípio de tumulto quando um grupo de perueiros, que atua na região, tentou impedir a interdição da via, o que provocou discussões e empurrões de ambos os grupos.

Segundo um dos perueiros, os profissionais não são contra o protesto, mas contra os bloqueios na via.

Os manifestantes, que contam com a presença de integrantes de movimentos sociais da periferia, protestam contra cortes de linhas de ônibus que saiam do bairro em direção ao centro.

"Agora, moradores precisam pegar três ônibus para chegar ao centro", diz Caio Martins, membro do MPL.


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