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Oscar Maurício de Lima Azêdo (1934-2013)
Jornalista e presidente da ABI
DO RIOInternado desde o último dia 9 no Hospital Samaritano do Rio, com um quadro de insuficiência cardíaca, o jornalista Maurício Azêdo, presidente da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), morreu às 18h de ontem, aos 79 anos.
Formado em direito, em 1958 começou a trabalhar profissionalmente como jornalista no "Jornal do Commercio". Exerceu diversas funções --repórter, redator, cronista, editor-- ao longo de sua carreira, passando por publicações como "Diário Carioca", "Jornal do Brasil", "Última Hora", "Manchete" e a Folha.
Militante comunista, foi filiado ao extinto PCB e colaborou em jornais alternativos de resistência à ditadura, como "Opinião" e "Movimento". Foi preso e torturado pelos militares em 1976.
Posteriormente, filou-se ao PDT e foi eleito vereador três vezes (1983, 1989 e 1993). Tornou-se conselheiro do Tribunal de Contas do Município em 1999, sendo aposentado compulsoriamente em 2004, por limite de idade.
Nesse mesmo ano, foi eleito para a presidência da ABI, e esteve à frente da associação desde então.
Carioca, era casado com Marilka Costa Lannes, com quem teve uma filha; tinha ainda dois outros filhos de um casamento anterior.
O governador Sérgio Cabral declarou luto de três dias no Estado pela morte de Azêdo, a quem chamou de "homem público exemplar sempre dedicado às causas do Rio de Janeiro e do Brasil".
Seu corpo será velado a partir das 8h, no Memorial do Carmo, no Caju (zona portuária do Rio). O enterro está marcado para às 16h, no cemitério São Francisco Xavier, também no Caju.