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Homicídio em SP cai pelo 6º mês seguido

Por outro lado, roubos no Estado têm quarto aumento mensal consecutivo; em setembro, foram mais de 21 mil casos

Na cidade de São Paulo, redução de homicídios foi de 31%, maior queda em um único mês desde março de 2010

DE SÃO PAULO

Dados de violência divulgados ontem pelo governo paulista reforçam uma tendência no ano: queda nos índices de homicídios dolosos (intencionais) e aumento nos roubos.

Os homicídios no Estado caíram 6,6% em setembro em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 406 registros em setembro de 2012 e 379 neste ano. Um registro pode ter mais de uma vítima.

Foi o sexto mês consecutivo de queda, sempre em comparação ao mês correspondente em 2012.

Nessa redução, ganha destaque os números da capital, que caíram 31,34% --de 134 para 92 registros. Foi a maior queda num único mês desde março de 2010.

Essa redução já era esperada pela polícia e representa uma volta aos padrões estatísticos. Em 2012, São Paulo registrou meses seguidos de alta no número de assassinatos, fruto de uma guerra não declarada entre policiais e integrante da facção PCC.

Após a saída do secretário Antonio Ferreira Pinto, no final do ano, houve uma redução no número de crimes.

Além dos casos de homicídio, o Estado também teve queda de 23,63% nos latrocínios (roubo com morte, que passaram de 34 para 26 casos) e de 18,2% nos roubos a bancos (de 22 para 18).

Os dados estatísticos do governo também mostraram mais uma vez a dificuldade da polícia paulista no combate aos crimes patrimoniais.

Após pequenas quedas no ano, houve novo aumento no número de roubos (crime que afeta diretamente a sensação de insegurança): 17,2%.

Foi o quarto mês consecutivo em que isso ocorreu e o maior aumento num único mês desde janeiro de 2012. Não é possível, pelos dados disponibilizados pelo Estado, saber se esse histórico é maior.

Os roubos passaram de 18.357 registros em setembro do ano passado para 21.515 casos no mesmo mês de 2013.

Houve ainda alta de roubos e furtos de veículos. O primeiro crime foi o que mais cresceu: 21% (de 6.600 para 7.975 casos). Já os furtos subiram 14,74% (de 8.763 para 10.055).

O secretário da Segurança, Fernando Grella Vieira, disse que embora tenha havido uma queda em alguns crimes, em especial dos homicídios, os índices ainda preocupam.

"Todos preocupam. Especialmente os roubos, porque o latrocínio decorre dos roubos", disse. "Com algumas medidas que consigamos implantar nos próximos meses, nós teremos uma tendência, no ano que vem, de queda."


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